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Veterinários pedem ampliação de expediente na Codevida 22/10/2015 às 20:35:20
A clínica da Coordenadoria de Defesa à Vida Animal 
presta atendimento veterinário gratuito na Cidade

Veterinários de Santos se uniram para cobrar providências do poder público. Eles querem que a clínica mantida pela Coordenadoria de Defesa à Vida Animal (Codevida), responsável por atender gratuitamente animais domésticos abandonados, amplie o expediente. Outro pedido é a criação de parcerias público-privadas (PPPs) para a realização de consultas. De acordo com o portal da Prefeitura, a unidade funciona só de segunda a sexta, das 7 às 17 horas.

O veterinário Eduardo Filetti diz que, num encontro da Associação de Médicos Veterinários da Baixada Santista, cerca de 30 profissionais reclamaram da situação: a Codevida não dá conta de acolher a todos os animais que chegam por lá. “Na quinta-feira (da semana passada), uma senhora foi na Codevida e não foi atendida. Acabou trazendo o animal para mim. Existe um buraco no atendimento”, afirma.

Esse problema, segundo a veterinária Ana Paula Correia, é ainda mais grave nos fins de semana e feriados. “Muitos veterinários fazem atendimento de graça, mas nesses dias aparecem ainda mais animais. A gente não está dando conta”. 

O pós-atendimento é outra dificuldade encontrada pelos profissionais de saúde animal. “A gente acaba assumindo também os custos de internação, porque fazemos o atendimento de emergência e depois não temos para onde mandar os bichos”, diz o veterinário Rogério Patrinhani.

Outro lado

Éder de Oliveira, chefe do Departamento de Parques e Defesa da Vida Animal, diz que a Codevida faz 1.800 atendimentos por mês. “Fazemos um trabalho muito grande. Isso (atendimentos em clínicas particulares) pode ter acontecido como exceção. Não é regra”, garante.

No entanto, Oliveira admite a necessidade de ampliação do serviço. Segundo ele, um edital de licitação deve ser aberto, ainda este mês, para a execução de obras de infraestrutura na unidade. 

Dessa forma, o lugar passará a ter três consultórios e duas salas de soro. Hoje, existe uma sala para consultas e uma sala de soro. “As obras devem começar neste ano ou no início do ano que vem. O projeto está aprovado pelo prefeito (Paulo Alexandre Barbosa) e o dinheiro reservado”, garante.

A ampliação no expediente também está em análise, segundo Oliveira. “Talvez em 2016 conseguiremos atender também aos sábados. Mas não dá para dizer quando isso irá acontecer”. 

A Codevida conta hoje com 23 funcionários. Oliveira diz ainda que para ampliar o serviço seria preciso contratar mais pessoal e aumentar o estoque de medicamentos e de insumos (luvas, seringas e esparadrapos, por exemplo). 

Classe sugere parceria

 

Outra alternativa sugerida pelo grupo de veterinários é a criação de uma parceria público-privada (PPP). O poder público pagaria um valor abaixo do praticado no mercado para as clínicas particulares atenderem animais abandonados ou quem não pode arcar com os custos dos procedimentos.


“O prefeito (Paulo Alexandre Barbosa) teria que destinar uma verba para isso. A mão de obra a gente dá. Em contrapartida teríamos isenção fiscal para pagar os custos de material e medicamentos”, propõe o veterinário Fernando Brito, citando um modelo de PPP.


Segundo Eduardo Filetti, esse modelo está no plano de governo elaborado pelo veterinário, a pedido do prefeito Paulo Alexandre Barbosa. “Acho que o prefeito tem boa vontade e quer avançar, mas temos que pensar numa PPP com veterinários”, diz.


Sem confirmação

Éder de Oliveira, responsável pela Codevida, diz que já existiram conversas sobre as parcerias público-privadas, mas não houve acerto em relação ao valores pagos pelas consultas. “Estamos agora pensando em parcerias com as duas faculdades de medicina veterinária que temos em Santos. Vamos retomar as conversas em breve e chegaremos a um acordo com custo razoável”, prevê.

O médico veterinário Rogério Patrinhani torce para que a solução apareça o mais rápido possível. “O que não dá é para o governo passar para a gente uma responsabilidade (de atender animais abandonados) que, segundo a lei, é dele”, reclama o profissional.

 

 

 

 

Fonte: (A Tribuna)

 






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