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Ativistas fazem protesto em defesa dos direitos animais 22/12/2014 às 12:10:14
Ativistas do movimento de defesa dos direitos animais protestaram na manhã deste sábado (20) na porta da academia Alta Energia, na região da Pampulha, onde a cadela Anilha foi encontrada morta no dia 9 de dezembro coberta de sangue. Para as cerca de 50 pessoas que participaram do ato, o animal teria sido vítima de maus-tratos e negligência. 
 
Com faixas e gritos pedindo justiça, a manifestação foi pacífica e não chegou a fechar a avenida Tancredo Neves, onde a academia está instalada. Os manifestantes levaram cartazes com fotos da cadela morta, as mesmas imagens que repercutiram no Facebook, compartilhadas milhares de vezes na rede, acompanhadas com a denúncia de maus-tratos. A responsável pela divulgação das imagens foi uma aluna da academia. 
 
Pelos comentários que fez nas redes sociais, também acusando a empresa de negligência, a recepcionista da unidade, Thiene Melo, foi demitida. Indignada com o tratamento dado à cachorrinha da raça Akita, ela procurou a delegacia de Crimes Contra a Fauna de Minas Gerais e prestou queixa. Segundo ela, a partir do registro do bolem de ocorrência, feito em 15 de dezembro, a Polícia Civil tem três meses para investigar o caso. A pena pelo crime de maus-tratos animais varia de um a quatro anos de prisão. 
 
“Tentaram me desanimar de todos os jeitos, mas eu quero que este caso seja um símbolo da luta pelos direitos animais. O que fizeram com a Anilha tem que ser punido. A cadela viveu nove anos presa em um cubículo e foi deixada para morrer à míngua, sem atendimento adequado. Quando os remédios chegaram para tratá-la, ela já estava morta”, disse a ex-recepcionista.
 
Em nota enviada pela assessoria de imprensa, a academia nega os maus-tratos e afirma que “repudia qualquer ato de violência contra os animais”. A empresa informou que a cadela passou por uma consulta veterinária no dia 4 de dezembro e foi diagnosticada com miíase (também conhecida como berne ou bicheira), causada por larvas de moscas em um ferimento aberto no cotovelo do animal. 
 
Em entrevista à reportagem, a veterinária Cíntia Amaral confirmou que atendeu a cadela e que ela foi tratada conforme suas orientações. Na opinião da profissional, a causa da morte não foi o ferimento que ela tratou. “TA cachorra era um animal bem tratado e os donos sempre seguiram todas as minhas recomendações. Com meus 20 anos de experiência na área, posso assegurar que ela nunca sofreu maus-tratos. Infelizmente, ela morreu. Como os donos ficaram desesperados e a enterraram imediatamente, não posso dizer o que causou, mas atesto que não foi o ferimento no cotovelo que eu tratei, que era menor do que uma moeda de R$ 1”, disse. 
 

Movimentação

Passando pela manifestação, o programador Marcos Vinícius Carvalho, 23, disse que iria se matricular na academia, mas desistiu da ideia por causa da cadela. “Eu tenho cachorro e sei que bicheira é muito simples de se tratar. Se deixaram chegar a esse ponto, foi uma irresponsabilidade. As fotos são chocantes”, afirmou ele.
 
Aluno da academia, o engenheiro químico Mateus Amorim, 29, disse que conhecia a cadela e que tomou um susto com as condições da morte de Anilha. “Ela sempre me pareceu ser bem cuidada, era muito dócil. Procurei saber com a direção o que houve, para ouvir a versão deles, e disseram que estão investigando”, conta. Também matriculada na empresa, a analista de sistemas Fabiana Ribeiro, 29, desistiu de frequentar a academia depois do caso. “Nunca mais quero por os pés nesse lugar. Já resgatei um gato que eles maltrataram, mas o que aconteceu com a Anilha foi chocante demais”, disse ela, que participou da manifestação.
 

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DA ACADEMIA:

 
  • Há 23 anos, a academia Alta Energia conta, em algumas de suas unidades, com cachorros, que são considerados mascotes. O cuidado desses animais dentro das dependências da academia está de acordo com a cultura da empresa em incentivar a sociedade a ter animais de estimação, bem como cuidá-los e mantê-los, de modo a assegurá-los qualidade de vida. Infelizmente, no último dia 09, terça-feira, a cachorra Anilha, da raça Akita, foi encontrada morta, no canil onde residia, localizado na Unidade Pampulha. A causa da morte está sendo investigada e as medidas cabíveis serão tomadas pela empresa.
  • A Alta Energia esclarece que não houve qualquer tipo de maus tratos, por parte da empresa, ao animal, e que o mesmo recebia consultas e banhos regularmente em clínicas veterinárias.
  • A Alta Energia ainda informa que, na última consulta da Anilha, realizada no dia 04 de dezembro, quinta-feira passada, foi detectada uma miíase, conhecida como berne ou bicheira, no cotovelo direto. Imediatamente, foi realizada limpeza na região afetada e prescrita as medicações necessárias para o tratamento. Tais informações estão contidas em um laudo expedido por clínica veterinária especializada.
  • A Alta Energia lamenta profundamente o ocorrido e repudia qualquer ato de violência contra os animais. 

 

Fonte: (O Tempo)






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