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ELES AMAM SEUS AMIGUINHOS
Donos mostram carinho e atenção com cães idosos 14/04/2014 às 09:41:07

O cãozinho Schoep, 20 anos, ficou famoso no ano passado por uma foto compartilhada na internet. Na imagem (abaixo), o animal aparecia dormindo nos braços do dono, John Unger, em um rio, nos Estados Unidos. Na época, Unger explicou que o bichinho sofria de artrite e complicações de velhice e só na água conseguia relaxar.

 

Infelizmente, meses depois da fama repentina, Schoep faleceu, mas a dedicação de seu dono comoveu pessoas ao redor do mundo.

Em Campo Grande, a administradora Loren Garcia, 47 anos, vive uma história parecida. Sua labradora, Sally, 14 anos, luta contra um câncer e está bastante debilitada. “Achei que semana passada ela fosse partir”, comenta.

Mas Sally está resistindo a cada dia. Loren constantemente refuta os conselhos de pessoas próximas. “As pessoas dizem que ela está sofrendo e é melhor fazer a eutanásia, mas enquanto a Sally tiver o brilho no olhar, não consigo nem pensar nessa possibilidade”, afirma.

Para proporcionar uma vida confortável à cachorra, os esforços da dona são valiosos. “Dá trabalho, mas ela é um membro da família. É muito recompensador poder cuidar de um animal idoso”.

Rejeição
A veterinária Raquel Masae Hosokawa revela que muitas pessoas abandonam os animais depois que eles atingem certa idade. “Eles simplesmente dizem que não aguentam mais”, relata a profissional.

É comum que cães e gatos idosos se tornem mais pacatos e sedentários, podem engordar e ter dificuldades para caminhar e brincar.

Porte x Idade
A veterinária Raquel explica que a expectativa de vida depende do porte do animal. Para um labrador, 14 anos é muito tempo de vida. Um poodle pode chegar aos 20, mas aos nove já é idoso. “Existe uma medida que diz que um ano humano representa sete anos caninos”, comenta. Os gatos, geralmente, vivem mais que os cães

Mas, mesmo com todas as dificuldades físicas, os bichinhos ainda demonstram o mesmo carinho e afeto pelos donos. “A Sally é engraçada”, diz Loren. “Ela faz esforços monumentais apenas para estar perto de mim. Estou aprendendo muito com ela. Todos seremos idosos e vamos querer que nos tratem da mesma forma. É de uma insensibilidade sem tamanho abandonar um animal assim”, argumenta.

A graduada em Letras, Laís Toledo, 22 anos, tem a mesma percepção de sua convivência com o poodle Chico, que completa nove anos. “Você percebe pelo olhar que ele está velhinho”, diz Laís. “Mas ainda faz festa quando chegamos em casa, é o mesmo cachorro que eu cresci junto, desde os meus 12 anos”.

Recompensa
“Quem tiver disposição e possibilidade de adotar um animal idoso, a gratidão desse animal é impressionante”, diz Loren.

Nos 14 anos juntas, a cadela Sally acompanhou momentos marcantes da vida da dona. “Ela fez parte de momentos difíceis, como a perda da minha mãe, nós duas temos uma ligação muito forte”.

Loren sabe que a jornada de Sally está na reta final e tem se preparado para encarar os fatos. “Eu acho que ela cumpriu a parte dela e eu estou cumprindo a minha. Um dia vou ser recompensada, aliás, já estou recompensada por ela, isso marca nossa vida”, conclui. 

 

 

Por: EDUARDO FREGATTO 

Fonte: (http://www.correiodoestado.com.br/)






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