A vira-lata Preta era conhecida no Jardim São Luiz, zona leste de São Paulo. Recebia cuidados em uma banca de jornal até o comerciante falecer e ela voltar para as ruas. Já idosa, desenvolveu algumas doenças e o caso chamou atenção de protetoras nas redes sociais.
A cachorra foi resgatada e levada para um abrigo. Lá viveu durante três anos, até o local passar por dificuldades financeiras e fechar as portas. Foi então que a voluntária Tatiana Oliveira resolveu batalhar um lar para Preta, mesmo sabendo das dificuldades que enfrentaria. “Ela merecia dias de paz e amor. Merecia conhecer seres verdadeiramente humanos antes de partir”, lembra.
A divulgação deu certo e foi preciso apenas um pedido de carona para que a cachorra chegasse até a família da adotante Andrea Cristina. No auge dos seus 20 anos, aproximadamente, Preta encontrou um lar na cidade de Jaú e foi batizada de Preta Poesia.