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Associação AMPARAR atua em defesa de animais abandonados 11/04/2014 às 09:29:57

Amigos Protetores dos Animais Abandonados e Rejeitados (Amparar) foi fundada em agosto de 2013

O número de pessoas que abandonam ou maltratam animais é assustador, mesmo em uma cidade pequena como Ituverava. A quantidade de animais que vivem nas ruas porque foram abandonados pelos tutores é alarmante, e esse número só não é maior porque existem, na cidade, diversas pessoas preocupadas com o bem-estar dos animais.

Da união de boa parte destas pessoas, surgiu a associação Amigos Protetores dos Animais de Rua Abandonados e Rejeitados (Amparar), em agosto do ano passado. O grupo atua, de forma voluntária, na defesa cães e gatos, que são vítimas de abandono, acidentes ou maus-tratos.

Para falar sobre o trabalho desenvolvido pela Amparar, três membros da diretoria – o presidente Eliézio Aparecido Trindade; a tesoureira – Patrícia Roberta Moriya e a diretora de Comunicação – Dalva Aparecida Bisiac Trindade – estiveram na Tribuna de Ituverava nesta semana.

Segundo Trindade, em Ituverava existem várias pessoas que sempre cuidaram de animais abandonados, algumas há mais de vinte anos. Recentemente elas decidiram se unir, e assim surgiu a Amparar. “Hoje, a cidade vive uma situação jamais vista em relação a animais abandonados. Essa realidade só não é pior, devido aos cuidadores independentes, que recolhem e tratam de 15, 20 ou até mais animais que se encontram nas ruas”, afirma.

“No entanto, com certeza, todos os cuidadores já estão em seu limite de capacidade, não sendo possível acolher mais nenhum animal, o que nos levou a criar a associação”, ressalta.

Objetivo

De acordo com Trindade, o principal intuito da Amparar é atuar em benefício de um número maior de animais. “A proposta é justamente ajudar a quem ajuda, capitando doações de medicamentos e rações e os repassando a estes cuidadores, para que possam atender um número maior de animais”, diz.
“É um trabalho totalmente voluntário, mas nossas ações ficam limitadas porque, infelizmente, não existe um local adequado para receber estes animais.

Queremos fazer mais, no entanto, para isso, é fundamental o apoio do Poder Público”, defende.

Abandono

Segundo Trindade, quando são abandonados nas ruas ou deixados em frente ao portão de casas, os animais esperaram pela volta do tutor, como não acontece, eles ficam perambulando pelas ruas próximas ao antigo lar.

“A culpa é única e exclusivamente dos tutores que são irresponsáveis, negligentes e, muitas vezes, criminosos, pois os abandonam para que busquem sua própria sobrevivência”, afirma.

Facebook

Hoje a Amparar também atua na rede social Facebook. “Através do perfil no Facebook, a associação recebe denúncias, pedidos de ração e remédios e até solicitações de pessoas que desejam adotar um animal. É um trabalho muito eficaz, que aumenta a abrangência da Amparar”, conclui.

A associação pode ser contata, por qualquer pessoa, através do perfil no Facebook “Amparar Ituverava”.

Associação destaca importância de leis recentemente sancionadas

Associação já anunciou que também trabalhará de forma voluntária para auxiliar a colocar em prática duas Leis de autoria do vereador Antônio Sérgio Cardoso Telles. A primeira será a esterilização gratuita de caninos e felinos, como método de controle dos animais e de zoonoses. A segunda buscará a criação da Coordenadoria do Bem-Estar Animal em Ituverava.

Segundo o presidente Eliézio Aparecido Trindade, as Leis – já estão sancionadas pelo prefeito Walter Gama Terra Júnior – vêm ao encontro das necessidades da cidade. “Não leva só em consideração o fator humanitário, pois o animal abandonado também pode transmitir várias doenças, o que torna esta uma questão de saúde pública”, diz.

“Com a política de castração gratuita e conscientização da população de que abandonar é crime, podemos começar a resolver, em médio ou longo prazo, esta questão dos animais abandonados”, destaca.

O presidente da Amparar lembra que o animal não tem culpa de ser abandonado. “A chegada de um animalzinho doméstico geralmente é motivo de alegria.

Recebidos com festa, em alguma data comemorativa ou como agrado a um ente querido, eles logo ganham um nome e recebem atenções regadas de carinhos. Mas, com o passar do tempo, aquele lindo filhotinho aumenta de tamanho, ganha alguns quilos, fica mais forte e deixa de ser novidade. Suas brincadeiras já não são mais encaradas com bom humor, suas características começam a incomodar e é assim começam muitas histórias de abandono”, lembra.

“Enquanto pequeno, o animal é bonitinho, mas depois que cresce pode dar problemas, e as pessoas o abandona. A mudança de casa também é um motivo que leva muitos a deixarem seus cães sem lar, mas isto não justifica a ação, pois o cão é fiel e não abandonaria o seu tutor. Mas acontece que muitas vezes o tutor o abandona como se fosse um objeto”, critica Trindade.

Segundo ele, com a aplicação de Leis que abrangem uma política de controle englobando castração, registro, educação, fiscalização e punição para os infratores, o problema começará a ser resolvido.

“O passo fundamental para se resolver a questão é deixar de ver o animal como um problema e passar a vê-lo como vítima de uma ação inadequada do homem”, destaca.

“Só em no mês de março, por exemplo, foram abandonados 30 filhotes nas ruas da cidade, número que corresponde aos casos que a associação foi informada. Ainda existem os que não ficamos sabendo”, completa.

Fonte: (Visão Regional)






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