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ONGS
ONG comemora adoção de cão com deficiência 30/04/2014 às 11:05:58

Dois anos depois ser atropelado e ficar com sequelas no pescoço, um cachorro vira-lata foi adotado no começo desta semana na ONG Vira Lata Vira Vida. O cão, chamado Gaspar, foi escolhido pelo gastrônomo Enzo Ganzerli Neto, 23. 

 

Ele disse à reportagem do Jornal de Piracicaba que não importou-se em momento algum com o “detalhe a mais” do animal. O que importa, ainda segundo ele, é o amor e carinho mútuos.

 

O drama de Gaspar começou em abril de 2012, quando ele foi atropelado por uma motocicleta no bairro Santa Teresinha. O cachorro foi recolhido ao Canil Municipal após ser encontrado, onde recebeu os primeiros atendimentos. De acordo com a diretora da ONG Vira Lata Vira Vida e responsável pelas adoções de animais, Vanessa Paulete, as complicações começaram naquele momento. 

 

“Ele sofreu graves lesões na coluna cervical. Depois de um tempo ele não conseguia mais sustentar o peso da própria cabeça”, afirmou. Em seguida, ainda segundo Vanessa, o cão foi encaminhado à ONG, onde poderia ter mais assistência em relação à deficiência física adquirida. 

 

“Temos uma parceria com o Canil Municipal. Nesse acordo cuidamos de cães especiais como ele, que tiveram sequelas graves após acidentes, por exemplo. Aqui o Gaspar fez acupuntura e fisioterapia. Isso permitiu que ele passasse a levantar a cabeça sozinho, porém ela ficou levemente torta. Mas nada que comprometa sua saúde”, disse. 

 

Na última segunda-feira da Semana Santa o gastrônomo Enzo Ganzerli Neto apareceu na vida de Gaspar. Ele, que mudou-se para uma casa no bairro Dois Córregos há um mês, queria uma companhia para o outro cão que possui. 

 

“Meu buldogue fica muito tempo sozinho. Fora que adoro animais. Conversei com minha mãe e ela me sugeriu ir na ONG e dar uma chance a um dos vários animais que eles têm por lá. Na hora que vi o Gaspar sabia que era ele que eu escolheria”, relatou. 

 

Os primeiros dias de Gaspar, segundo Neto, foram difíceis, porém ele acostumou-se com o passar do tempo. “Ele chegou aqui e no primeiro dia se isolou de todos. Durante os outros dias, porém, ele percebeu que só queremos o bem dele. Aí ele se aproximou. Fiquei com receio de ele não se dar bem com meu outro cão, mas eles tornaram-se bons companheiros”, informou. 

 

Questionado sobre o que poderia falar para pessoas em relação à experiência de Gaspar, Ganzerli Neto e Vanessa Paulete disseram que “o amor e carinho podem ajudar esses animais”. 

 

“Estou muito feliz com meu novo companheiro. Darei muito amor e carinho para ele. E sei que ele me retribuirá com o mesmo”, disse Neto. 

 

“O que posso dizer é que existem muitos casos como o do Gaspar. Adotar é uma oportunidade tanto para o animal quanto para quem adota”, relatou Vanessa.

Reportagem: Luiz Felipe Leite
Foto: M Germano/JP





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