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POLÍCIA
Polícia e ONG de Caeté (MG) se unem e mulher é indiciada por maus-tratos 02/06/2014 às 19:57:22
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Uma moradora de 26 anos do bairro Pedra Branca, em Caeté (MG) está respondendo processo por crime de maus-tratos contra animais. Ela foi indiciada depois que a Polícia Civil e Militar Ambiental e o delegado Bruno Affonso estiveram em sua casa no dia 22 de maio, após denúncia feita pela Sociedade Galdina Protetora dos Animais (SGPAN) de que havia uma cadela pitt bull em situação de maus-tratos, o que é crime, conforme artigo 32 da lei federal nª 9.605/98, combinado com o artigo 3ª do decreto lei 24.645/34 e artigo 29 do decreto federal 6.514/08.

Ao chegar ao local o delegado, acompanhado por uma voluntária da SGPAN e da Polícia Militar Ambiental, encontrou o imóvel fechado, com cadeado no portão e com características de abandono. Da rua ele avistou um animal em situação de completo abandono.

Como não havia ninguém na casa, a Polícia usou um alicate e entrou para prestar socorro à cadela, conforme registrado no Boletim de Ocorrência. “Foi degradante a cena que vimos. Uma cadela magra, com latido fraco, extremamente fragilizada e submissa. Flagramos um vasilhame de água cheio de lodo, sem comida, em meio a lixo, fezes de semanas, com um péssimo odor, amarrada por uma corrente curta e embolada”, afirmou o delegado Bruno. Toda a ação foi registrada em filmes e fotos pela Polícia.

A cadela foi recolhida e encaminhada a uma clínica veterinária. No dia seguinte, após prestar depoimento à Polícia, pedi-la de volta e se comprometer a cuidar bem dela, inclusive deixando-a fora de correntes, a mulher foi autorizada a retirá-la da clínica. Para isto, teve que pagar todas as despesas.

Mesmo voltando a ter a guarda do animal a mulher continuará respondendo pelo crime de maus-tratos. “Orientamos como ela deve proceder e nos comprometemos a voltar à casa periodicamente para verificar se está havendo tratamento adequado”, destacou o delegado. “Esperamos que essa ação sirva não só para punir a responsável pelo animal, mas também conscientizar a sociedade que a Polícia está atenta e sensível a esse tipo de crime. Animal não sabe pedir socorro, logo seremos mais proativos nesses casos”, salientou o delegado.

“Em Caeté, infelizmente, ainda há muitos casos de maus-tratos. Nosso trabalho é também conscientizar as pessoas que animais precisam ser bem cuidados. Caso recebamos denúncias de maus-tratos repassaremos à Polícia, que está tendo uma atuação exemplar”, anunciou.

 

 

Por: Patrícia Dutra

Fonte: (http://www.anda.jor.br/)






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