Cães também podem sofrer de Alzheimer 08/06/2016 às 17:08:11
Você sabia que doenças degenerativas também podem afetar os cães? Esses animais de quatro patas podem ter a síndrome da disfunção cognitiva, uma doença muito parecida com o Alzheimer que acomete pessoas idosas. A síndrome prejudica cães idosos e pode se manifestar a partir dos 7 anos em cães pequenos e 5 anos nos de grande porte. Assim como no Alzheimer, ela é progressiva e não tem cura.
De acordo com o médico veterinário Luciano Frozza, a síndrome em cães é uma desordem neurodegenerativa e existem diversas hipóteses que tentam explicar o envelhecimento das células, mas não há consenso.
O veterinário ressalta que algumas pessoas acreditam que o processo é controlado de forma genética, outras consideram um enfraquecimento dos sistemas fisiológicos. 'Sabe-se que o processo é multifatorial e o acúmulo de resíduos metabólicos, responsável pelo estresse oxidativo, está diretamente envolvido', explica.
SINTOMAS
O diagnóstico da doença nos cães é complexo, porque não há um exame específico que identifique o problema. A observação de alterações comportamentais é a principal ferramenta para o diagnóstico. Este, segundo Frozza, é difícil, pois os sintomas podem ser brandos e confundidos com o envelhecimento do animal. 'Por isso, grande parte dos donos de animais que possuem a síndrome não procuram nenhum tipo de orientação médica', comenta.
De acordo com o profissional, cães que têm a doença podem apresentar um ou mais dos seguintes sinais clínicos: apresentam comportamentos estranhos que antes não faziam, como urinar ou defecar pela casa, e trocar o dia pela noite; latem sem motivo e caminham sem orientação mesmo em locais conhecidos; encurralam-se em cantos da casa ou móveis e não conseguem sair; podem ter um olhar fixo e perdido e, por isso, deixam de reconhecer os proprietários e pessoas próxima. Além disso, não atendem mais a comandos de adestramento.
TRATAMENTO
Conforme o veterinário, mesmo sem tratamento definitivo, existem alguns medicamentos que podem atenuar os sintomas da doença, que são drogas que prometem diminuir a liberação de radicais livres e auxiliar uma melhor oxigenação cerebral. Além disso, mudança de dieta e suplementação pode ser necessária também.
O mais importante, como no Alzheimer em humanos, é os proprietários terem paciência com o pet. Mudanças na casa e nos hábitos como forma de evitar o estresse ambiental é muito importante. 'Tenha espaços livres para o cão circular e muita calma nas caminhadas e passeios. Na presença de incontinência use fraldas descartáveis', conta.
Para maiores informações sobre o diagnóstico e terapia para controle da Disfunção Cognitiva em cães idosos, Frozza aconselha que se consulte algum médico veterinário.
Você sabia que doenças degenerativas também podem afetar os cães? Esses animais de quatro patas podem ter a síndrome da disfunção cognitiva, uma doença muito parecida com o Alzheimer que acomete pessoas idosas. A síndrome prejudica cães idosos e pode se manifestar a partir dos 7 anos em cães pequenos e 5 anos nos de grande porte. Assim como no Alzheimer, ela é progressiva e não tem cura.
De acordo com o médico veterinário Luciano Frozza, a síndrome em cães é uma desordem neurodegenerativa e existem diversas hipóteses que tentam explicar o envelhecimento das células, mas não há consenso.
O veterinário ressalta que algumas pessoas acreditam que o processo é controlado de forma genética, outras consideram um enfraquecimento dos sistemas fisiológicos. 'Sabe-se que o processo é multifatorial e o acúmulo de resíduos metabólicos, responsável pelo estresse oxidativo, está diretamente envolvido', explica.
SINTOMAS
O diagnóstico da doença nos cães é complexo, porque não há um exame específico que identifique o problema. A observação de alterações comportamentais é a principal ferramenta para o diagnóstico. Este, segundo Frozza, é difícil, pois os sintomas podem ser brandos e confundidos com o envelhecimento do animal. 'Por isso, grande parte dos donos de animais que possuem a síndrome não procuram nenhum tipo de orientação médica', comenta.
De acordo com o profissional, cães que têm a doença podem apresentar um ou mais dos seguintes sinais clínicos: apresentam comportamentos estranhos que antes não faziam, como urinar ou defecar pela casa, e trocar o dia pela noite; latem sem motivo e caminham sem orientação mesmo em locais conhecidos; encurralam-se em cantos da casa ou móveis e não conseguem sair; podem ter um olhar fixo e perdido e, por isso, deixam de reconhecer os proprietários e pessoas próxima. Além disso, não atendem mais a comandos de adestramento.
TRATAMENTO
Conforme o veterinário, mesmo sem tratamento definitivo, existem alguns medicamentos que podem atenuar os sintomas da doença, que são drogas que prometem diminuir a liberação de radicais livres e auxiliar uma melhor oxigenação cerebral. Além disso, mudança de dieta e suplementação pode ser necessária também.
O mais importante, como no Alzheimer em humanos, é os proprietários terem paciência com o pet. Mudanças na casa e nos hábitos como forma de evitar o estresse ambiental é muito importante. 'Tenha espaços livres para o cão circular e muita calma nas caminhadas e passeios. Na presença de incontinência use fraldas descartáveis', conta.
Para maiores informações sobre o diagnóstico e terapia para controle da Disfunção Cognitiva em cães idosos, Frozza aconselha que se consulte algum médico veterinário.