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ANIMAIS
Espécies portuguesas em vias de extinção 25/04/2015 às 13:40:14

O Dia da Terra é assinalado no dia 22 de abril, desde 1977, para chamar a atenção para os problemas que o planeta enfrenta devido à ação humana, incluindo a perda de biodiversidade.

Em Portugal tem-se trabalhado intensivamente na conservação das espécies ameaçadas. O mais mediático tem sido o lince ibérico, o felino mais ameaçado do mundo. Contudo, existem outras espécies em vias de extinção em Portugal, que vão desde carnívoros ferozes, até seres marinhos, passando pelas aves de rapina.

Lince Ibérico

Lince Ibérico

É uma espécie nativa da Península Ibérica e vive nas áreas montanhosas recônditas, cobertas por bosque e matagal, mas gosta das planícies alentejanas, onde existe caça abundante. Para que este felino possa sobreviver é necessário assegurar a preservação de extensas áreas de habitat favorável, sobretudo as zonas de abrigo e reprodução, através do estabelecimento de áreas protegidas. Tendo sido recentemente classificado pela União Internacional de Conservação da Natureza (UICN) como criticamente ameaçado.

A escassez da sua principal fonte de alimentação, o coelho bravo, dificulta a sobrevivência do lince, assim como, o seu abate ilegal em coutos de caça e em batidas a raposas e javalis e o atropelamento nas estradas. Outra das causas de se encontrar em vias de extinção é a destruição e fragmentação do seu habitat, provocadas pela remoção indiscriminada da floresta e da construção de barragens e estradas.

Águia-Imperial Ibérica

Águia-Imperial Ibérica

A ave de rapina mais ameaçada da Europa, só nidifica em Portugal e Espanha, podendo ser encontrada no Alentejo, no Algarve e na Beira Baixa. Esta espécie chega a ter uma envergadura de dois metros. A diminuição dos coelhos, a sua presa principal, e a fragmentação dos montados, o habitat que prefere para nidificar, tem posto a espécie em risco.

De acordo com o avesdeportugal.info, o principal portal português de observação de aves, estas águias são mais fáceis de observar entre outubro e fevereiro, ausentando-se o resto do ano. “Considerando a raridade desta espécie, as expectativas de a conseguir observar devem ser niveladas por baixo”, explica o guia.

Salamandra Lusitânica

Salamandra Lusitânica

Habitam em rios e minas abandonadas, largam a cauda se forem ameaçadas, podendo regenerá-la mais tarde, e são coloridas e brilhantes. São salamandras nativas do norte de Portugal e Galiza, onde, devido à degradação do seu habitat, são consideradas uma espécie vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN na sigla inglesa). Outro perigo à sobrevivência da espécie resulta do uso de pesticidas e outros poluentes.

Tartaruga-Marinha-Comum

Tartaruga-Marinha-Comum

A tartaruga marinha que surge mais frequentemente em Portugal e que existe em oceanos de todo o mundo está ameaçada de extinção. Esta espécie de tartaruga pode atingir mais de dois metros de comprimento, embora a média se fique pelos 90 centímetros. As tartarugas aparecem em toda a costa portuguesa, incluindo nas ilhas, habitualmente mais na costa algarvia, que faz parte da sua rota migratória. Segundo a National Geographic, trata-se de “uma das migrações mais espetaculares da natureza”.

Lobo-Ibérico

Lobo-Ibérico

A população atual do lobo-ibérico, que habita o norte de Portugal e de Espanha, é de apenas 2000 espécimes, em que cerca de 300 deles habitam em território português. Os lobos, mais esguios e de menores dimensões que outras subespécies do lobo-cinzento, são muitas vezes atropelados ou abatidos a tiro, o que é considerado pela National Geographic “o maior problema da conservação da espécie em Portugal”.

Foca Monge

Foca Monge

A foca monge, também conhecia como lobo-marinho, pode atingir os quatro metros de comprimento no caso dos machos, chegando a pesar 400 quilos. Esta espécie costumava existir em todas as costas mediterrânicas e mesmo na ilha da Madeira, mas hoje a sua população não excede os 450 indivíduos.

Segundo o World Wide Fund for Nature (WWF), as focas começaram por ser pescadas para alimentação humana, depois viram-se obrigadas a competir contra as redes dos humanos para conseguir peixe, redes essas nas quais eram acidentalmente capturadas. Atualmente, vários indivíduos concentram-se nas ilhas Desertas, onde vive uma pequena população de 23 focas monge.

Saramugo

Saramugo

É uma das espécies portuguesas mais ameaçadas. É um pequeno peixe de água doce, que vive nas ribeiras afluentes do rio Guadiana, descrito pelo WWF como “o pequeno guerreiro pela sobrevivência das águas do Guadiana”. A esperança média de vida desta espécie é de 3 a 4 anos, e o seu comprimento não costuma ultrapassar os 7 centímetros.

O habitat do saramugo tem sido posto em risco pela construção de barragens, pela poluição, e pela captação de água. O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas tem controlado o saramugo, e pôs em prática um plano de emergência para tentar salvá-lo. O peixe está classificado como “criticamente em perigo” no Novo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.

 

 

Fonte: (Gazeta do Rossio)






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