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ANIMAIS
Vida ao lado de amigos animais 22/06/2015 às 20:26:25
Celso Luiz/DGABC  Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra

Ter responsabilidade, dar carinho e estar disposto a brincar muito são obrigações básicas para qualquer pessoa que deseja ter um animalzinho de estimação. O período de aprendizado na infância aparece como ótimo momento para se ter por perto um companheiro pet.

Pedro Henrique Perisutti, 11 anos, de São Caetano, divide sua casa com os cachorros Cook, Fred, Mel e Meg, além de quatro cães que foram resgatados da rua, vacinados e castrados. Agora, esses outros estão para adoção. “Fora os meus, ainda tem a Lili, o Black, o Toby e a Bela. A gente resgatou e cuidou de todos e estamos procurando donos para ficar com eles”, explica o garoto, apaixonado pelos amigos caninos. “É muito triste ver bichinhos na rua e eu tento sempre ajudar.” 

Na casa das irmãs Tatiane, 12 anos, e Lara Pimenta, 5 anos, de Santo André, o animal de estimação é a tartaruga Dendolaia, de 7 anos. “Ela tem esse nome porque quando eu era mais nova, eu gostava do desenho da Barbie e tinha uma personagem que se chamava assim”, conta Tatiane. A família sempre morou em apartamento e o animal foi a solução para ter um bichinho. “Não dá para brincar muito com uma tartaruga, mas, se você soltá-la no chão, ela se esconde rapidinho. E se passar o dedo na água do aquário, morde pensando que é comida.” revela Laura. Para Pedro, a melhor parte é sempre a parceria. “É legal porque são companheiros. Se você está triste, eles ficam com você. E quando você está feliz, eles querem brincar também”. Apesar de gostar da bagunça, o menino conta que, mesmo sendo engraçado, é um problema quando eles escondem suas coisas. 

Mimo, Ginho e Mimi, são os gatos de Matheus Zenancio Scomparim, 12 anos, de São Bernado. O primeiro é o mais velho, com 13 anos, e cresceu junto com o menino. “Eles adoram que eu brinque com eles ou faça carinho, mas o que me irrita é que eles também adoram subir na mesa do computador e ficar passeando na frente da tela quando estou usando”, diz. Matheus mora em apartamento, mas conta que, se tivesse um quintal, gostaria de ter um cachorro também. 

Brasil possui mais cachorros do que crianças

Não é recente a relação entre as pessoas e os animais. Trata-se de uma amizade existente há milhares de anos, desde os primeiros lobos que foram domesticados até os animais selvagens que fazem parte do cotidiano dos índios. Hoje, os pets são vistos, literalmente, como integrantes da família.

No Brasil, a paixão pelos companheiros parece mais forte do que nunca, principalmente quanto aos cachorros. Pesquisa feita em 2013 e revelada este mês pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que, em 44,3% dos domicílios brasileiros, há, pelo menos, um cão. Isso equivale a cerca de 52,2 milhões de amigos caninos no País.

Um outro levantamento, este feito com dados também de 2013 da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), mostrou que haviam 44,9 milhões de crianças até 14 anos no Brasil. Comparando os número, o País conta com mais cães do que crianças, como é o caso da família de Pedro Henrique.

Relação ajuda sobre várias questões

A presença de um companheiro animal na vida dos pequenos pode trazer benefícios que vão além da amizade no dia a dia. Temas um pouco mais complexos – e importantes para se dar os primeiros passos em fases mais adultas – são capazes de serem trabalhados quando falamos da relação entre homem e pet.

Um dos aspectos é que esse tipo de amizade pode auxiliar no desenvolvimento afetivo, ou seja, é capaz de demonstrar como uma relação de confiança pode ser extremamente forte. Esse tipo de afetividade também ajuda a mostrar para as crianças questões sobre afeto, dependência, amor, companheirismo e respeito ao próximo.

Outro ponto em destaque é o desenvolvimento da responsabilidade. Cuidando de um peixe, um passarinho, um hamster, um gato ou um cachorro, a criança é levada a aprender, com a apoio dos adultos ao se redor, as necessidades de um outro ser. É preciso estar atento às necessidades de cada espécie e cuidar da melhor forma possível para que a relação saudável seja mantida. 

A criança pode ter uma grande lição até mesmo quando os pets morrem. Esse tipo de tema mais complicado envolve a elaboração do luto, quando o pequeno começa a ter contato com o fim da vida, com as regras que não se pode mudar, com a perda e com a frustração. Todo esse exercício de amar, cuidar e, eventualmente, se despedir de um companheiro, passa por uma espécie de ciclo social mais simples. Qualquer pessoa enfrentará isso um dia.

Consultoria de Sylvio Renan Monteiro de Barros, especialista em pediatria, e André Correia, psicólogo clínico infantil. 

 

 

 

 

Fonte: (Diário do Grande ABC)

 

 






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