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ANIMAIS
Lobo-cinzento reaparece em Iowa depois de 89 anos e é morto a tiros 15/05/2014 às 19:27:49

Um teste de DNA confirmou que o animal atingido por tiros em fevereiro, em Iowa, estado americano, era na verdade um lobo, de acordo com o Departamento de Recursos Naturais de Iowa. Este era o primeiro exemplar da espécie lobo-cinzento (Canis lupus) confirmada no estado desde 1925.

Especialistas acreditam que o lobo provavelmentemigrou a partir do sul de Wisconsin ou Minnesota, este último com a maior população de lobos entre todos os estado americanos.

O lobo de Iowa, que era uma fêmea saudável de cerca de 35 kg, foi baleado e morto em fevereiro deste ano por um caçador que o confundiu com um coiote. Embora lobos sejam uma espécie protegida em Iowa, o caçador não foi indiciado, pois julgou que o animal fosse um coiote e tem cooperado com as autoridades, inclusive lhes entregando o lobo.

“Fiquei surpreso, mas não tão surpreso”, afirmou o especialista em DNA Vince Evelsizer. “Os grandes animais podem percorrer grandes distâncias, e as linhas de estado não significam nada para eles”.

Depois de terem sido quase exterminados em toda a extensão americana, os lobos-cinzentos voltaram a muitos estados nas últimas duas décadas, tanto em decorrência da reintrodução quanto de populações migratórias do Canadá. A presença de lobos-cinzentos foi confirmada no oeste, como na Califórnia e em Oregon, e no extremo leste, como em Michigan.

Embora os lobos sejam defendidos pela ciência como espécies ecológicas importantes, em muitos estados agora eles estão sendo ativamente caçados e mortos. Uma emenda legislativa tirou dos lobos a proteção da Lei de Espécies Ameaçadas de Extinção em 2011. Foi o único animal a perder sua proteção desta forma.

Até janeiro deste ano, caçadores mataram 2.567 lobos-cinzentos nos 48 estados dos EUA desde 2011. Ao todo, estima-se que atualmente cerca de 6.000 lobos habitem os 48 estados, em comparação ao mais baixo número anterior de 300 exemplares antes de a espécie obter proteção em 1974.

Saliente-se que a proteção a determinadas espécies e a liberação de caça, extermínio e morte a outras constitui uma medida que visa preservar certas espécies em extinção, mas não protege individualmente cada animal. O direito à vida é intrínseco a toda e qualquer espécie, tenha ela pouquíssimos ou muitíssimos representantes. Se há desequilíbrio de contingente, as causas são, sem exceção, provocadas por interferência humana. A vida tanto de coiotes quanto de lobos têm o mesmo peso. É importante e única para cada um deles. Os humanos devem deixá-los em paz.

 

Por: Lilian Regato Garrafa

Fonte: (http://www.anda.jor.br/)






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