A Prefeitura Municipal de Assis, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, celebrou no último mês de abril um convênio com a Associação Protetora dos Animais Silvestres (Apass) com a finalidade primeira de cuidar de sua fauna, o que é de sua competência legal. O convênio contemplou outros serviços de atenção à saúde humana e a educação ambiental.
A verba anual de R$ 72 mil para viabilização deste convênio constou no Orçamento do Município em 2013, aprovada por unanimidade pela Câmara de Vereadores, inclusive com emendas também aprovadas pelo prefeito Ricardo Pinheiro. Ainda assim, a quantia foi contestada pelo vereador Alexandre Cobra Vêncio na última sessão ordinária do Legislativo Municipal. “Acho lindo o trabalho desta ONG, mas temos que discutir sobre repassar R$ 70 mil para cuidar de animais silvestres enquanto pessoas morrem no pronto-socorro”, discursa.
A Apass presta relevantes serviços à fauna desde 1994, mas foi reconhecida de utilidade pública para o município pelo Decreto Lei 3.956 de 22 de setembro de 2000, também por unanimidade pelo Legislativo Municipal. Atualmente, a ONG é referência no cuidado com a fauna não apenas no Estado, mas no âmbito nacional. É também a única entidade habilitada no município para oferecer serviços nesta área.
Atendimento especializado -
Pelo convênio estabelecido com repasse de R$ 6 mil mensais, a Apass fica responsável por receber, manejar/restabelecer, manter temporariamente ou em definitivo quando necessário e/ou preparar para soltura e reintroduzir ao habitat os animais silvestres capturados no município pelo Corpo de Bombeiros ou Polícia Florestal, bem como monitorar os animais pós-soltura.
Faz parte deste convênio ainda fazer um inventário da fauna do município, prestar atendimento especializado de auxílio à Saúde em casos de pessoas vitimadas por animais peçonhentos, promover palestras de capacitação para agentes de saúde, e ainda oferecer orientação em Educação Ambiental. A Apass é hoje um Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), que funciona como uma UTI para animais e não permite visitações, mas vem se habilitando junto ao Estado como mantenedora de fauna.
Fonte: (http://www.paraguacity.com/)