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Uberlândia tem cerca de 8 mil gatos de rua, segundo APA 13/06/2016 às 11:43:27

De acordo com o coordenador da APA, Elson Torres, os abandonos de gatos estão relacionados a preconceitos e desconhecimento por parte das pessoas. “Os gatos ainda são considerados por muitos como animais traiçoeiros e, por isso, ainda muito maltratados. Também há muitos que adotam bichos de estimação sem ter a consciência de que são seres vivos, que exigem cuidados e, por consequência, envolvem também alguns gastos além de alimentação, como acompanhamento periódico ao veterinário e tratamentos de saúde”, disse.

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Entre as doenças mais comuns que os gatos – assim como outros animais de rua – podem adquirir e transmitir para os seres humanos estão a sarna (transmitido pelo contado da pele humana com a área infectada no gato), a toxoplasmose (adquirida por meio do contato direto com fezes de animais que possuam o protozoário) e a raiva (transmitida pelo contato com a saliva do animal infectado). “Qualquer animal de rua que não seja vacinado e vermifugado regularmente pode transmitir doenças”, disse veterinária Fernanda Eliege Costa.

Segundo Nicilene Silva, é preciso fazer exames depois de adoção (Foto: Cleiton Borges)

Segundo Nicilene Silva, é preciso fazer exames depois de adoção (Foto: Cleiton Borges)

“É mais raro que gatos ataquem os seres humanos, principalmente, com mordidas, porque são mais ariscos e fogem de quem não conhecem. Além disso, são mais sensíveis à doença e evoluem rapidamente para o óbito. Mas ainda assim é preciso ter cuidados, evitar se aproximar dos animais que estejam nervosos ou assustados e observar o comportamento deles, se salivam muito e andam com olhar fixo. Nesses casos, o CCZ tem que ser acionado”, afirmou o veterinário Danilo Ferreira.

A responsável pelo Programa Municipal de Controle de Raiva Animal do Centro de Controle de Zoonoses, Lilian Vieira Andrade, disse que o Município só acolhe animais que tenham sido recolhidos por comportamento violento. “Eles ficam em observação, principalmente, por causa da suspeita de raiva, mas há um ano não recebemos gatos.”

Segundo ela, castrações gratuitas, em parceria com o Hospital de Veterinário da UFU, são oferecidas a pessoas com baixa renda. “A ideia é fazer controle populacional desses animais e oferecemos o serviço gratuito para quem tem renda familiar de até três salários -mínimos”, afirmou Lilian Andrade.

Novo membro deve receber cuidados

A adoção de animais de rua, principalmente adultos, requer alguns cuidados, segundo a veterinária Nicilene Cardoso Silva. “É preciso ter a consciência de uma adoção responsável e levá-lo ao veterinário antes de colocá-lo em casa. O acompanhamento do profissional permitirá descobrir possíveis problemas de saúde que o animal tenha. Eles devem ser vacinados, vermifugados e tratados, em caso de pulgas, sarnas e outras doenças. Também é importante que sejam castrados, para evitar a proliferação e o aumento da população”, disse.

Em casa, especialmente se já estiver outro animal vivendo na residência, é preciso deixar o novato em observação. “É recomendável deixá-lo isolado por, pelo menos, sete dias, para assegurar que não há doenças, já que algumas demoram um pouco a se manifestar. Espere de 15 a 20 dias para aproximá-lo do outro animal, sempre de forma amistosa”, afirmou Nicilene Silva.

 

 

 

 

 

Fonte: (Correio de Uberlândia)






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