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Ibama desconhecia transferência de leão de Maringá para SP 06/05/2014 às 18:31:54

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que em 2008 nomeou o criador Ary Marcos Borges da Silva, como fiel depositário do leão Rawell, desconhecia a transferência do felino, em 2009, para o criadouro conservacionista São Francisco de Assis, em Monte Azul Paulista, onde o animal permaneceu até a semana passada, quando a Polícia Civil de Monte Azul recebeu a denúncia de furto. "Ele (Borges) é o responsável pelo leão, mas não é dono do animal. Não tinha autorização para doá-lo e nem para transportá-lo. O Ibama não foi comunicado da transferência", afirmou superintendente do Ibama no Paraná, Jorge Augusto Callado Afonso. Afonso justificou que passaram cinco anos sem o Ibama saber da transferência porque a autarquia tem uma relação de confiança com os criadores. "Esperamos que qualquer situação envolvendo o animal será comunicada ao Ibama", afirmou.

A ausência do leão não foi percebida nem na vistoria realizada em 2013 no Canil Emanuel, quando foi conferida apenas a infraestrutura. Afonso afirmou que o criador de Maringá atende as requisitos para manutenção dos animais, mas está proibido de reproduzi-los. Sobre o destino do felino, que por enquanto está sob a responsabilidade de Cleber José de Oliveira, gerente do canil, que foi nomeado fiel depositário pela Polícia Civil de Maringá, o superintendente informou que ainda avalia o caso. "Devemos tomar uma decisão até o fim desta semana".

Sobre a transferência feita em 2009, Borges afirmou que levou o animal a Monte Azul para evitar brigas. "Esta decisão foi porque tivemos nascimentos de alguns filhotes. E este leão estava agredindo uma leoa aqui. Na época, este senhor queria comprar um tigre. Conversamos com ele e fizemos uma parceria. Para eu adequar o local, o leão ficaria um tempo provisório lá."

Em relação ao termo de doação apresentado pelo médico Oswaldo Garcia Junior, dono do criadouro de Monte Azul Paulista, Borges afirmou que emitiu o documento para comprovar à Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, a origem do leão. Borges alegou ter sido obrigado a buscar o leão. "Fiz isto em favor do animal, que estava em local minúsculo e sem sol. Se este leão desaparece, a responsabilidade era grave. Buscar o leão foi o mais correto."

Borges diz que agiu de forma consciente e não teme sanções do Ibama. "A causa é nobre, fui buscar um animal que eu sou depositário fiel do Ibama. Minha responsabilidade com o Ibama está sendo cumprida. Se acharem que tem que caçar minha licença, vamos discutir. Doei, mas estou explicando aqui para a sociedade, foi um meio de justificar a origem de um animal que estava num local não licenciado para ter o animal", afirmou.

O delegado da Polícia Civil de Monte Azul Paulista, Carlos Andrade, afirmou que aguarda uma remessa de documentos para decidir o que fazer. "Instauramos o inquérito para apurar um possível furto qualificado. Agora aguardo as oitivas e os documentos apresentados para decidir o que vai ser feito"

 

 

Fonte: (O diário)






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