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Notícias
Aprovada lei inédita contra caça em Mogambique 06/05/2014 às 18:41:17

O abate indiscriminado de espécies em extinção é um problema em Moçambique, país considerado um dos principais corredores internacionais do tráfico do corno de rinoceronte e de pontas de marfim de elefante para o mercado asiático.

Para reforçar o combate à caça furtiva e o tráfico, Moçambique aprovou em finais de Abril uma lei que estabelece penas que variam entre os oito e 12 anos de prisão para os crimes de caça furtiva, recepção, transporte, comercialização e armazenamento de espécies animais protegidas. Os infractores ficam igualmente sujeitos ao pagamento de multas que variam entre 50 a mil salários mínimos.

O Ministro do Turismo, Carvalho Muária, defendeu que a nova lei vai “no sentido de inverter o cenário de abate indiscriminado” e pode ajudar a pôr termo à impunidade que se assiste no país, onde é notória a crescente pressão de caçadores furtivos tendo como alvos principais o elefante africano e o rinoceronte, “mas também outras espécies, como tartarugas marinhas”.

A título de exemplo, Carvalho Muária aponta a reserva do Niassa, no norte do país que, de acordo com o ministro, “atravessou os seus piores momentos entre o último trimestre de 2012 e o primeiro de 2013, tendo perdido dois a três elefantes por dia”.

O director provincial do Turismo no Niassa, João Muchanga, avançou com novos dados, indicando que, só no primeiro trimestre deste ano, foram abatidos 61 elefantes na Reserva do Niassa, contra 43 em igual período do ano passado. “Se um abate normal de um elefante hoje em dia custa cerca de mil dólares, então estamos a afirmar que são 300 mil que não entram nos cofres do Estado”, diz João Muchanga.

Uma das organizações que têm lutado pela preservação e protecção das espécies animais em Moçambique é a WWF, Organização Não-Governamental internacional ligada à conservação da natureza. O ano passado, a WWF em Moçambique liderou um movimento que culminou com a recolha de milhares de assinaturas com vista a pressionar o Governo a adoptar medidas mais duras para criminalizar a caça furtiva.

Marfim confiscado

Para o gestor de conservação da WWF em Moçambique, Hilário Sitói, a nova lei é importante, tendo em conta que as espécies animais protegidas constituem uma mais-valia, não apenas do ponto de vista turístico, mas também ecológico.

“Nós olhamos para a aprovação desta lei como uma ferramenta bastante importante para que, efectivamente, possamos criar condições para que espécies ameaçadas possam perdurar e servir as gerações vindouras”, afirma Hilário Sitói, responsavel pela área de Conservação da WWF, Organização Não-Governamental.

 

 

Fonte: (AngoNotícias)






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