Uma capivara caiu na piscina desativada de uma casa em Sepetiba, zona oeste do Rio, e não conseguiu sair. Os donos da residência acionaram os bombeiros para fazer o resgate do animal no domingo (13), mas a capivara foi capturada apenas no final da tarde desta terça-feira (15). Ela foi levada para a reserva ambiental de Ponta do Marinheiro, em Sepetiba, onde foi solta.
Em 20 anos morando na mesma casa, a família afirma que está acostumada com a presença de animais como pássaros, micos e até gambás no quintal da residência, que é cercado por mato. Mas no domingo, eles receberam uma visita inusitada. Ao acordar, o aposentado Albertino Vasconcelos encontrou a capivara dentro da piscina. Ele disse que se assustou com o animal.
— Foi um susto. A gente dormia pensando no animal, que estava ali sem saber o que fazer. A gente procurou os meios, mas até agora [pela manhã] nada. Não sabemos o que fazer, afinal não é um animalzinho de estimação que a gente mantém na coleira ou que podemos ficar alimentando.
Acuado, o animal de aproximadamente 80 kg não conseguia sair da piscina. Desde o aparecimento do bicho, o genro de Albertino tinha uma nova rotina: cortar o mato e jogar na piscina para alimentar o bicho.
— Todo dia de manhã eu acordo, venho, corto o capim e coloco pra ela. É isso que a gente tenta fazer. De tarde também venho aqui e ela come tudo, porque está com fome.
Antes do resgate nesta terça, a família esperou os bombeiros por mais de 48 horas. Albertino reclamou da demora na retirada da capivara.
— Chamei os bombeiros e eles disseram que viriam em 20 minutos, mas não sei de que dia, mês ou ano são esses 20 minutos, só sei que até aqui não chegaram. E o animal fica ali na sofrendo. Nós estamos aqui pedindo o socorro para esse animal.
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