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ANIMAIS
Você conhece a peritonite? Saiba como a doença afeta os gatos 14/06/2018 às 21:15:34

A peritonite infecciosa felina (também conhecida como PIF) é uma doença causada por uma variação do coronavírus, geralmente o principal causador de constipações e resfriados. A doença é mais comum em lugares onde muitos animais ficam juntos, como abrigos de animais e colônias. Mas os felinos domésticos também estão vulneráveis à doença, sobretudo os mais novos - com idade até seis meses.

Apesar do coronavírus ser responsável por várias doenças que afligem os humanos, a variação que causa a peritonite infecciosa felina é agressiva apenas para os felinos. A PIF afeta o intestino, fígado, rins, o cérebro e todo o sistema nervoso dos animais, causando em muitos casos a morte do bichinho.

O principal meio de transmissão da PIF é por via oral ou secreções respiratórias. Entretanto, uma gata prenha pode acabar infectando os seus filhos por meio da placenta ou até mesmo pela amamentação. O vírus também está presente na saliva, urina e fezes, infectando assim o ambiente onde o felino doente se encontra. Por conta dessa fácil propagação da doença, ambientes com superlotação de pets se tornam locais de grande alastramento da enfermidade.

Outras fatores, como a presença de outras doenças, infecções e desnutrição facilitam o contágio por fragilizar o sistema imunológico do pet. Algumas raças (como os persas, bengals, himalaios e abissínios) também tem mais chances de contrair a patologia.

A peritonite é uma doença comum em locais com superlotação de gatos.
Reprodução/ Shutterstock
A peritonite é uma doença comum em locais com superlotação de gatos.

Sintomas

A PIF pode ser divida em dois tipos: parcial (PIF seca) ou fraca (PIF úmida).

PIF seca: Nesses casos a doença evolui lentamente, manifestando os seguintes sintomas:

  • Alterações do sistema nervoso central; 
  • Coloroção amarelada da pele, olhos ou nariz; 
  • Uveíte;  
  • Perda de peso; 
  • Anorexia; 
  • Apatia; 
  • Febre; 
  • Letargia; 
  • Corrimento nasal e ocular. 

PIF úmida: Essa é a manifestação aguda da doença e costuma evoluir entre duas e seis semanas após o aparecimento dos sintomas; que são:

  • Febre; 
  • Apatia; 
  • Anorexia; 
  • Aumento de volume abdominal; 
  • Perda de peso; 
  • Coloração amarelada da pele, olhos e nariz. 

O aumento do volume abdominal se dá por conta de um acúmulo de fluídos em membranas da região. Derrames também podem se manifestar a partir da doença, assim como alterações nos olhos e sistema neurológico do animal.

É recomendado que um especialista em saúde felina trate os animais com peritonite.
Reprodução/ Shutterstock
É recomendado que um especialista em saúde felina trate os animais com peritonite.

Diagnóstico e tratamento

Não existem vacinas ou tratamentos rotineiros completamente eficazes contra essa patologia, o que a faz ser extremamente letal na grande maioria dos casos. Por conta de muitos gatos não apresentarem todos os sintomas da doença, o diagnóstico também pode ser difícil. O ideal é que o tratamento da doença seja feito por um especialista em felinos.

Os exames que podem ser feitos incluem:

  • Exames de sangue; 
  • Testes de DNA (geralmente feitos através das fezes); 
  • Análise de tecidos;  
  • Análise do histórico do animal. 

Tratamento

A expectativa de vida para um gato diagnosticado com PIF úmida não é boa, sendo que a maioria dos felinos sobrevive no máximo 2 meses. Já os felinos com a forma clínica seca costumam sobreviver por até 1 ano.

Nos dois casos o único tratamento disponível é paliativo (para atenuar os sintomas). Geralmente são ministrados medicamentos quimioterápicos, estimulantes para o sistema imunológico, anti-inflamatórios, suplementação vitamínica, esteroides para estimular o apetite,  fluidoterapia e transfusões de sangue.

Sempre consulte um médico veterinário para que os produtos  corretos sejam receitados. Caso seja constatado que um gato contraiu a peritonite , não é recomendado a adoção de outros animais por um período de três meses. Especialistas recomendam que os novos gatos do núcleo familiar também tenham mais de 2 anos de idade, diminuindo assim o risco de contaminação pela doença.

 

 

 

 

Fonte: (Canal do Pet)






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