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ODONTOLOGIA CANINA
Dentistas de animais tratam de leão a cachorros que usam aparelho nos dentes 18/10/2015 às 12:52:40
Aparelhos usados em animais são idênticos aos humanosReprodução/Facebook

Você pode até não imaginar, mas os animais de estimação e selvagens também vão ao dentista, para tratar de problemas nas gengivas, cáries, dentes quebrados, canal e até para usar aparelho. De acordo com o CRMV-DF (Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal), 2.114 veterinários exercem a profissão na capital federal. O R7 DF conversou com veterinários que atuam exclusivamente na área de odontologia animal para entender como funciona o trabalho deles. Uma consulta varia de R$ 150 a R$ 200 e um tratamento ortodôntico de seis meses pode custar de R$ 2 mil a R$ 3mil.

Floriano Pinheiro, que possui 12 anos de experiência em odontologia veterinária, disse que escolheu esta área pela influência profissional e por acreditar que o mercado precisava de atuantes na área.

Em seu consultório, Pinheiro disse que é mais comum a visita de animais com três ou mais anos de idade. Com largo tempo de atuação, o odonto veterinário já tratou vários animais.

— As visitas mais comuns são de cães e gatos, embora eu já tenha tratado roedores como hamster e porquinho da Índia, aves como papagaios e alguns animais silvestres como raposa, onça e até leão.

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Entre os tratamentos oferecidos por Floriano, estão a periodontia – que trata doenças na gengiva e faz limpezas – que é o tipo mais comum de tratamento. De acordo com a associação de odontologia veterinária dos EUA, 80% dos animais que possuem três anos ou mais, são atingidos por doenças periodontais.

Ainda são oferecidos tratamentos para canal; fratura de dentes e também ortodontia – uso de aparelhos para correção. O último, com menor demanda, ocorre de maneira semelhante ao dos humanos. Os aparelhos, por exemplo, são iguais. De acordo com o profissional, apenas alguns materiais são importados.

— Para os animais, o tratamento ortodôntico é funcional. Já para nós, humanos, a ortodontia é, além de funcional também tem fins estéticos. Por isso a duração é menor que nos humanos.

Patricia Barbosa, que tem pós-graduação na USP (Universidade de São Paulo) em odontologia veterinária, também atende na capital federal. Além da periodontia, ela ressalta a cirurgia para retirada de dentes de leite entre os procedimentos mais demandados.

A veterinária que atua na parte odontológica diz que atende vários pacientes em idade superior aos três anos, e que muitos animais chegam com vários problemas. Para ela, o ideal é que os donos levem seus bichinhos ainda com pouca idade ao dentista.

— O ideal é que os animais venham ainda em sua juventude. Até para criar uma rotina de cuidados. Uma frequência mínima para melhorar a situação dos animais, seria uma consulta por ano, explica.

Apesar de atender com maior frequência animais de pequeno porte, Floriano já atendeu este leão, do Zoológico de BrasíliaReprodução/Facebook

Tratamento inusitado

De acordo com os veterinários, a criatividade é uma aliada à rotina dos tratamentos dentários dos bichinhos. Patricia contou que uma bolinha fez parte de um cãozinho.

Após uma cirurgia para retirada de um dente de leite, que impedia que um permanente nascesse da maneira correta, ela indicou ao dono uma pequena bola de borracha para que o cãozinho mordesse. A partir daí, o dente permanente voltaria ao lugar correto.

Já Floriano diz que precisou usar cianoacrilato – substância conhecida popularmente por uma marca genérica da supercola – no atendimento a um animal. A cola, que inicialmente foi desenvolvida com objetivos medicinais, passou a ser utilizada de maneiras mais usuais após a invenção.

Embora menos comum, há também tratamento ortodôntico para os animais. Com apenas três anos de atuação na área, Patricia ainda não atendeu nenhum caso, enquanto Pinheiro fez vários tratamentos. Alguns cães utilizaram aparelhos ortodônticos muito parecido com o que os humanos usam.

Segundo Pinheiro, as técnicas utilizadas para cães e gatos são parecidas, porque são animais com características morfológicas semelhantes. Ambos são de pequeno porte e carnívoros. Mesmo assim, os gatos possuem técnicas mais específicas.

O profissional aponta que, há alguns anos, o número de atendimento a cães era muito maior. Hoje, no entanto, o cenário parece sofrer alterações.

— A gente observa que é cada vez mais comum [atender] mais gatos do que cães. Antigamente, era muito frequente cães na clínica. Hoje, o gato está se tornando cada vez mais frequente. 

*Colaborou Douglas Lemos, estagiário do R7 DF.

 

 

Fonte: (R7)






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