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CURIOSIDADES
Dicas para prevenir os resfriados em cães 18/05/2020 às 22:16:18

O inverno está chegando. Com ele, vem o frio e, como não poderia deixar de ser, os resfriados. Quase tão típicos quanto toucas e cachecóis são os lenços e as xícaras de leite quente com mel, usados como métodos para combater os desagradáveis sintomas. E, infelizmente, os animais de estimação não estão livres dos resfriados quando as temperaturas caem. Por esse motivo, a seguir, vamos mostrar várias dicas úteis para prevenir os resfriados em cães.

O que são os resfriados?

Os resfriados são um complexo de doenças que afetam o sistema respiratório dos cães. Estão envolvidos diversos vírus, tais como CAV-1 e CAV-2, da família Adenoviridae, o vírus da parainfluenza canina, o herpesvírus  e também bactérias, tais como a Bordetella bronchiseptica ou os Streptococcus. 

Outros patógenos também podem estar envolvidos, pois quando um deles inicia uma infecção, os outros geralmente se juntam à festa. Mas esses que citamos são os mais comuns e os que mais produzem sintomas.

E quais são os sintomas dos resfriados?

 

Dicas para prevenir os resfriados em cães

 

Uma vez que afetam o sistema respiratório, os sintomas mais comuns estão relacionados a esse sistema. No entanto, também podem ser afetados outros órgãos, como, por exemplo, os olhos. Os sintomas mais frequentes são os seguintes:

  • Tosse mais ou menos frequente e de intensidade variável. No ambiente da clínica veterinária, é o chamado “grasnido de ganso”, devido à sua óbvia semelhança. A tosse pode ser seca ou produtiva, isto é, com a presença de muco. Situações como o exercício ou o nervosismo podem exacerbar esse sintoma.
    • Essa tosse sempre estará envolvida nos resfriados. Ou seja, se o cachorro não estiver tossindo, ele não estará resfriado, de modo que é o sintoma mais significativo e característico. Os sintomas a seguir nem sempre aparecem em um cachorro resfriado.
  • Febre, de leve a moderada ou moderadamente alta. O animal pode ter hipertermia flutuante. Geralmente, nunca chega aos 40°C.
  • Secreção nasal que, dependendo do grau da condição, pode ser clara e fluida ou mais densa e com coloração.
  • Apatia e letargia, principalmente quando a febre está presente.
  • Secreção ocular.
  • Dispneia, mais acentuada durante exercícios intensos.

Essa doença representa um risco sério para a saúde do meu cachorro?

De um modo geral, não. Assim como nas pessoas, geralmente é um processo autolimitado que, da mesma forma que vem, vai embora, sem maiores complicações.

No entanto, existem populações de risco, tais como filhotes muito jovens, cães idosos, cães com um sistema imunológico comprometido ou, ainda, com alguma outra doença concomitante que possa agravar o quadro clínico do resfriado. Para esses animais, o tratamento deve ser mais cuidadoso e exaustivo.

O tratamento consiste na administração de antibióticos para controlar as infecções bacterianas. O alívio sintomático também é útil e pode ser feito através da administração de antitussígenos ou de nebulizações para hidratar a mucosa respiratória.

 

  • Respeite o calendário de vacinação: é a medida por excelência para prevenir os resfriados em cães. As vacinas incluídas no plano de vacinação têm cepas atenuadas para os principais patógenos causadores dos resfriados. Portanto, é aconselhável sempre seguir as recomendações dos veterinários e vacinar os cães conforme indicado.
  • Vacina contra a parainfluenza: é necessário fazer uma menção especial à vacina contra o vírus da parainfluenza, um dos vírus envolvidos. Existe uma vacina para esse vírus, mas ela não está presente no calendário de vacinação habitual. Por isso, ela geralmente é recomendada para cães que costumam estar em locais coletivos (hospedagens, hotéis), onde o risco de infecção é maior. Muitas vezes, essa vacina é uma condição indispensável em muitos desses locais.
  • Proteger os cães do frio: principalmente se forem de pelo curto ou de raças pequenas. Eles devem sair com roupas quentes para amenizar os efeitos das baixas temperaturas. Se o casaco também for impermeável e protegê-los da chuva caso estiver chovendo, melhor ainda.
  • Evite ter muito aquecimento em casa: temos que considerar que os cães contam com a proteção dos pelos, de modo que eles têm um agasalho eterno. É aconselhável manter uma temperatura moderada dentro de casa para, dessa forma, evitar uma mudança brusca de temperatura ao sair.
  • Mantenha a garganta do animal hidratada: especialmente se formos dar um longo passeio. É aconselhável levar um pouco de água para que seu cão beba de vez em quando, pois, com a garganta seca, a proliferação de patógenos se torna mais fácil.

Esperamos que essas dicas sejam úteis para você e que elas sejam colocadas em prática a fim de reduzir a probabilidade dos incômodos resfriados.

 

Fonte:  (Meus Animais)






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