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Campanha busca conscientização e tenta evitar maus tratos a animais 18/08/2014 às 20:34:51
Campanha busca conscientização e tenta evitar maus tratos a animais

Lançamento da cartilha ‘Amigo dos Animais’ contou com presença de autoridades e apresentação de crianças na escola Rubens Zumstein

 

Uma campanha foi lançada ontem com o intuito de desenvolver a consciência da população em relação ao bem estar dos animais em Franca. Estudantes e educadores do Jardim Piratininga e bairros próximos foram os escolhidos para serem os primeiros a receber a Campanha “Posse Responsável” e a cartilha “Amigo dos Animais”, ilustrada com informações sobre os cuidados com os bichinhos de estimação. A cartilha aborda temas como a castração de cães e gatos, importante meio para evitar abandonos e o aumento da população de animais nas ruas. José Conrado Netto, diretor da Vigilância Ambiental e presidente do Conselho Municipal de Proteção Animal, ressalta que o controle de natalidade também diminui a incidência de zoonoses, a disseminação de doenças e mantém a cidade limpa.
 
O evento aconteceu durante a manhã, na escola municipal “Prof. Dr. Rubens Zumstein”. O prefeito Alexandre Ferreira (PSDB); o vice-prefeito, Fernando Baldochi, e as secretárias de Educação e de Saúde, respectivamente, Fabiana Sampaio Granado e Rosane Moscardini Alonso, estiveram presente. 
 
Algumas ações já foram desenvolvidas em reuniões com orientadores pedagógicos. O objetivo é levar informação sobre o que é a Posse Responsável e os serviços que podem ser utilizados gratuitamente nesta área no município. As crianças terão o papel de multiplicadores. Ainda serão organizadas palestras para estudantes, onde agentes da Vigilância estarão distribuindo as cartilhas e respondendo perguntas sobre o tema.
 
O problema de maus tratos e abandono de animais é expressivo em Franca. De janeiro a julho deste ano, 125 denúncias de abandono foram levadas ao conhecimento da Vigilância Ambiental e à Sala de Proteção Animal, dispositivo criado pelo Código Municipal de Proteção Animal. Em relação a maus tratos, as instituições contabilizaram 174 ocorrências no período. “A principal queixa de maus-tratos diz respeito a deixar o cão passar fome”, avalia Conrado Netto. Se for constatado algo irregular, a Vigilância pode acionar a Polícia. “É bom lembrar que maltratar e abandonar animal doméstico ou exótico é crime previsto no artigo 32 da Lei Federal 9.605/98, que trata dos crimes ambientais”, explicou Netto. Essa denúncia pode envolver falhas na alimentação ou nas condições de abrigo do animal. 
 
Marcela Barros, representante da OAB no Conselho Municipal de Proteção aos Animais, explica que uma grande dificuldade é dar destino aos animais apreendidos, principalmente, em casos de maus-tratos. “O canil municipal não conta com infraestrutura adequada para atender animais vítimas de maus-tratos, pois não possui supervisão de veterinário 24 horas e os recursos são escassos”, explica. Assim, grupos de apoio tentam minimizar o problema. De acordo com Maria Luisa Rosa, voluntária da Cão que Mia, 13 ligações por dia sobre abandono são feitas ao grupo. De 3 a 4 dizem respeito a maus-tratos. Segundo ela, os voluntários do Cão que Mia abrigam em torno de 680 animais. Uma saída para recolocar esses animais no convívio com as pessoas são as feiras de adoção. O grupo doa cerca de 200 animais por mês. Ela ainda vislumbra outras situações de risco. “Vejo muitos casos de pessoas que abandonam animais em rodovias. Dia destes, um carro parou, abriu a porta do motorista e jogou um mestiço de pitbull no meio da pista de uma rodovia. Meu marido que estava dirigindo, teve que frear e outro carro saiu para o acostamento”. Tal realidade ocasiona outra preocupação às autoridades. Nas estatísticas da Prefeitura, foram registrados 70 atropelamentos de animais. Há também reclamações sobre agressões, que contabilizou 24 queixas neste ano. 
 
A advogada Márcia Dário é voluntária de outro grupo de apoio, o Bicho Feliz. “Fazemos bazares, pedágios e eventos para arrecadar dinheiro, pois a despesa com o processo de adoção é alta. Ainda castramos e vacinamos os animais”, disse. Segundo o diretor Conrado Netto, neste ano a média de cirurgias de esterilização está em 150 por mês por meio de convênio com a ONG Turma do Abrigo. Quem desejar fazer denúncia pode ligar no telefone 3711-9448 ou ir até a Vigilância Ambiental na avenida Dr. Flávio Rocha, 4780.
 
 
Fonte: (http://gcn.net.br/)

 






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