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DOENÇAS
Síndrome do intestino irritável em cães: causas e sintomas 25/01/2021 às 12:53:18

A síndrome do intestino irritável —IBS, tradução de Irritable Bowel Syndrome em inglês— é uma patologia que ocorre tanto em cães como em humanos. É um distúrbio que causa dor abdominal e alterações no trânsito intestinal, entre muitas outras coisas.

 

Em algumas regiões, estima-se que o percentual de humanos afetados por essa síndrome seja de 11,6%. O número em cães é semelhante, pois portais veterinários estimam que de 10% a 15% dos cães podem desenvolver essa patologia. Se você quiser saber como detectar esse distúrbio e qual a sua abordagem, continue lendo.

Causas da síndrome do intestino irritável (IBS)

A síndrome do intestino irritável é caracterizada por uma inflamação crônica da mucosa intestinal. As causas dessa patologia são na sua maioria desconhecidas e, por isso, devemos primeiro descartar outras doenças no cão: gastroenterites, colites, pancreatites e infecções parasitárias, entre outras.

Uma vez que todas essas possíveis razões tenham sido descartadas, é hora de suspeitar da IBS. Embora as causas exatas não sejam conhecidas, acredita-se que possa se dever a vários fatores, incluindo o seguinte:

  • Alergias a certos componentes da dieta.
  • Uma dieta mal balanceada.
  • Fatores psicológicos, como estresse e ansiedade.
  • Reação adversa a uma proteína específica da dieta.
  • Inflamação da mucosa gástrica causada por uma infecção bacteriana.

É preciso observar que a síndrome do intestino irritável em cães está associada à inflamação intestinal crônica e ao desconforto do animal, mas geralmente não está relacionada a nenhuma patologia gástrica. Como nos humanos, essa síndrome não predispõe o paciente a desenvolver outras doenças.

 

Causas

 

Sintomas

Os sintomas mais comuns da síndrome do intestino irritável em cães são diarreia crônica e ocasional do intestino grosso. Além desse evento altamente visível, existem outros sinais, entre os quais os seguintes:

  • Crises intermitentes de diarreia/prisão de ventre que se resolvem por conta própria.
  • Episódios de muco nas fezes.
  • Náusea e vomito
  • Depressão e letargia.
  • Perda de apetite e peso se o quadro clínico persistir por alguns meses.

Segundo os portais veterinários, os sintomas variam de acordo com a área comprometida do animalPor exemplo, se o estômago for o mais afetado, náuseas e vômitos serão mais comuns. Por outro lado, se for o intestino que está mais comprometido, o aparecimento de episódios diarreicos será mais comum. Mesmo assim, ambos os sinais clínicos podem ocorrer ao mesmo tempo.

Diagnóstico e tratamento

Como já dissemos nas linhas anteriores, o único diagnóstico possível é feito excluindo outras possíveis patologias que comprometem o trato gastrointestinal do animal.

No que se refere ao tratamento, é fundamental destacar que ele deve ser adequado à periodicidade dos sintomas em cada caso. Muitos cães diminuem a frequência de seus sinais clínicos com dietas ricas em fibras, que também devem ser de fácil digestão. O veterinário orientará o tutor no planejamento de novas dietas para o seu animal de estimação.

Por outro lado, os episódios de diarreia podem ser tratados com loperamida, um medicamento que modifica a motilidade intestinal. Nos casos em que a dor abdominal do cão prejudica sua qualidade de vida, também pode ser explorada a administração de antiespasmódicos, como o clinídio – até 0,25 miligramas para cada quilo do animal a cada 12 horas.

É imprescindível ressaltar que as doses devem ser prescritas exclusivamente pelo médico veterinário. Medicar o cão sem ajuda profissional pode ser muito prejudicial, pois as doses para uso humano nunca corresponderão às necessárias para um cão. Se você tiver alguma dúvida ou preocupação, leve seu animal à clínica veterinária imediatamente.

Diagnóstico e tratamento

 

Paciência e perseverança para lidar com a síndrome do intestino irritável

Infelizmente, estamos lidando com uma síndrome de natureza crônica que não pode ser corrigida com um simples comprimido. Como não há um gatilho claro, o principal tratamento consiste em monitorar a dieta do cão e fazer várias mudanças em sua alimentação e rotina até que seja encontrada uma combinação eficaz que minimize seus sintomas.

Como tutor, você deve ter paciência e aceitar que essa condição no animal provavelmente vai durar por toda a vida. Claro que isso não justifica qualquer prática adversa em relação ao animal: cuide do seu cão com carinho e amor, pois ele faria o mesmo por você.

 

 

 

Fonte: (Meus Animais)






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