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ANIMAIS
Mudança climática afeta hábitos de beija-flor na região, diz estudo 26/09/2015 às 07:49:59
 

As mudanças climáticas, com as altas temperaturas, estão alterando o comportamento de beija-flores, no Vale do Paraíba e Litoral Norte. Em estudo realizado pela Unitau (Universidade de Taubaté), com a participação de pesquisadores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), da EEL - USP (Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo) e da Universidade de Toronto Scarborough, do Canadá, revela que o metabolismo do beija-flor é afetado, dependendo da temperatura. Os primeiros dados da pesquisa, traçam o perfil do pássaro. O estudo deve ser concluído até o final deste ano.

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A pesquisa -que teve início há quatro anos-, encabeçada pela Profa. Dra. Maria Cecília Barbosa de Toledo, da Unitau, teve como base oito espécies de beija-flores, na reservaGuaianumbi em Ubatuba -cidade mais quente- e em duas propriedades de Campos do Jordão -cidade mais fria da região-.

“Fiz uma pesquisa para saber qual seria o grupo ‘sensível’ a uma possível mudança climática e que eu pudesse estudar. Eu já tinha alguns estudos envolvendo os beija-flores, então já tinha um bom conhecimento da espécie. Assim, comecei a contatar pessoas que tinham mais afinidade com esse pássaro”, diz a professora.

O estudo levou em conta o metabolismo das espécies e a avaliação da mecânica do vôo do pássaro, além do batimento das asas. "Durante o período de estudo, nós trabalhamos com oito espécies e permanecíamos com o beija-flor por, no máximo, 24 horas, para que não houvesse a perda do animal. Conseguimos fazer o perfil do Vale do Paraíba, desde o lugar mais quente, que é Ubatuba, até o lugar mais frio, Campos do Jordão", explica.

Mais quente
Outra descoberta na pesquisa foi, que em mais densas (mais quente), o beija-flor necessita de mais força e impulso na hora do vôo. "A espécie perde muita água quando a temperatura está mais elevada e, consequentemente, irá desidratar rapidamente. Então, é necessário voar menos, pois corre o risco de desidratar e falecer”, completa a pesquisadora. 

Nos últimos dias, a região está registrando temperaturas acima de 30ºC. No dia 18, São José atingiu 38ºC, sendo o dia mais quente do inverno.

 

 

 

 

 

Fonte: (Meon)

 






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