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ANIMAIS
Batalhão Ambiental resgata filhote de jaguatirica 08/04/2016 às 11:51:44

Nós sabemos que o trabalho de resgatar animais pode ser arriscado, muitas vezes os animais podem ser agressivos pela forma como eram tratados ou por conta do medo que estão sentindo. Porém, algumas pessoas realmente chegam a arriscar a própria vida, correndo o risco de morrer elas próprias, para salvar a vida de um bichinho. E uma dessas pessoas é Marc Ching.

Em quatro viagens para a Ásia, Marc quase morreu três vezes. Durante essas viagens ele chegou a ser espancado, roubado, baleado e sofreu ferimentos de facão.

Marc viaja para Ásia para salvar cães do comércio de carne. (Foto: Reprodução / Marc Ching)

Marc viaja para Ásia para salvar cães do comércio de carne. (Foto: Reprodução / Marc Ching)

Marc faz parte da quarta geração de fitoterapeuta e nutricionista holístico para animais de estimação de uma família japonesa. Ele tem uma organização de resgate animal chamada Animal Hope & Wellness Foundation (Esperança Animal e Fundação de Bem-Estar) para a qual ele viaja para a China e Coreia do Sul para salvar cães do comércio de carne e de peles.

E é nos salvamentos que a coisa fica complicada. “É muito perigoso. Eu não recomendo isso”, disse Marc ao site The Dodo. “Minha primeira viagem foi uma missão de reconhecimento em Pequim, na China, para saber se eu poderia mesmo fazer o que eu estou fazendo agora. Eu tentei ir a um matadouro e acabei sendo feito de refém. Então, ele não foi bem”. Marc parecia modestamente indiferente sobre esta última parte, antes de dizer: “Salvei 57 cães nesta viagem”.

“Eu não falo chinês”, disse ele. “Eu não poderia trazer um tradutor comigo porque sabia que seria perigoso, então eu acabei indo para lá sozinho.” Ao investigar o matadouro ele recebeu dicas de uma fonte local. Marc notou um motorista levando seu caminhão até uma instalação e começar a descarregar os cães. Ele rapidamente tirou algumas fotos e foi tentar conversar com os homens. Foi quando as coisas se complicaram.

Marc procura onde ficam os matadouros para que ele possa fazer os resgates. (Foto: Reprodução / Marc Ching)

Marc procura onde ficam os matadouros para que ele possa fazer os resgates. (Foto: Reprodução / Marc Ching)

“Antes que eu percebesse, ele me agarrou e me jogou no chão. Meus braços estavam presos, então eu não poderia escapar”, disse ele. “Um dos caras me chutou com tanta força que eu fui parar longe, e foi dessa forma que eu consegui ir embora”.

Segundo a Humane Society International (HSI), todos os anos na China são mortos cerca de 10 milhões de cães para o consumo da sua carne. No período do festival de carne de cachorro Yulin a situação piora e mais 10.000 cães chegam a morrer só durante os dias do festival. Alguns cães são criados especificamente para serem abatidos. A oposição ao festival e ao comércio de carne de cachorro na Ásia tem crescido graças a campanhas feitas por organizações como a HSI e por conta da adesão e divulgação de celebridades.

“Há uma verdadeira divisão aqui em Yulin entre a geração mais velha de comerciantes de carne de cachorro e a geração mais jovem, formada por ativistas animais chineses que querem que este horror acabe”, disse Adam Parascandola, diretor de questões de crueldade contra animais da Humane Society dos Estados Unidos (HSUS).

A segunda viagem de Marc já foi bem melhor. Ele contou com um tradutor que o ajudou a pesquisar onde encontrar matadouros e as proximidades dos locais onde os cães estavam sendo criados, espancados ou torturados.

Hoje Marc conta com a ajuda de pessoas e veterinários da região que são contra o comércio e consumo da carne de cachorro. (Foto: Reprodução / Marc Ching)

Hoje Marc conta com a ajuda de pessoas e veterinários da região que são contra o comércio e consumo da carne de cachorro. (Foto: Reprodução / Marc Ching)

Os resgates de Marc são todos bem pensados, com uma estratégia. Ele visa matadouros e operações de reprodução. “Infelizmente eu não posso levar todos os animais. É muito caro e cansativo, então eu levo os cães que mais precisam de mim, os que sofreram alguma mutilação ou estão bem ruins”, explicou ele.

E ele aprendeu muito desde sua primeira viagem. “Agora, eu tenho um disfarce. Eu vou como um comprador para a indústria de cães dos Estados Unidos. Então, todos os cães foram abusados ou mutilados que eu posso pegar, levo ao veterinário. Eu tenho um sistema agora”. Agora Marc tem relacionamentos com alguns veterinários confiáveis em Pequim e províncias vizinhas, onde ele pode levar os cães resgatados com segurança. Quando estão saudáveis, os cães podem ser levados para outras localidades e levados com Marc para os Estados Unidos.

“Os cães que são muito importantes para mim, eu me sinto mais conectado com eles. Eu quero dar-lhes uma vida”, diz Marc sobre seu trabalho.

 

 

 

 

 

Fonte: (Portal do Dog)






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