Apesar das cartas recebidas e de informações da ONG PETA – e mesmo com o fato de outras companhias líderes em vendas online, como Amazon, Craigslist, e eBay terem instituído políticas contra a venda de cães e gatos em seus sites – o Instagram se recusou a estabelecer uma proibição do uso de sua rede social para a venda de animais domésticos. As informações são da PETA.

Os criadores comerciais minam as chances dos cães e gatos que se encontram em abrigos, o que significa que para cada filhote que é gerado com o objetivo de dar lucro para um criador, um animal que espera adoção em um abrigo perde a chance de encontrar um lar. Somente nos Estados Unidos, aproximadamente 3 a 4 milhões de cães e gatos – muitos deles saudáveis, jovens e “adotáveis” (sic) – têm a morte induzida em abrigos todos os anos pois não têm para onde ir e não encontram ninguém que queira levá-los para casa.

A maioria dos cães vendidos em pet shops, independente da aparência, vem de empresas que reproduzem animais “em massa”, as chamadas “puppy mills” (“fábricas de filhotes”), onde lhes é negada a socialização, a atividade física e o cuidado veterinário.

Vendas de animais pela internet também tornam impossível assegurar que esses seres vulneráveis estão sendo encaminhados para lares de pessoas responsáveis e amorosas, onde receberão atendimento físico, social e veterinário apropriados.

Os anúncios tendem a apelar para compradores impulsivos, que não dão importância ao compromisso de longo prazo que é necessário para prover a estabilidade aos animais assim “adquiridos” (sic). E todo animal, subsequentemente enviado como uma mercadoria, encara uma jornada assustadora e muitas vezes fatal. A cada ano, milhares de animais são feridos, traumatizados e até mesmo perdem a vida em áreas de carga dos aviões. Isso sem falar dos peixes, camundongos, aves e répteis que morrem de asfixia, desidratação,  desnutrição e doenças todos os dias durante o transporte terrestre.

Por favor assine a petição para pedir ao Instagram que proíba a venda de animais em seu site.

 

 

Fonte: (http://www.anda.jor.br)