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Moradora registra mais um caso de abandono 11/09/2014 às 11:26:18
Moradora registra mais um caso de abandono animal e cobra solução do problema em Araquari  Josiane José/Arquivo Pessoal
Animal abandonado foi encontrado com ferimentos gravesFoto: Josiane José / Arquivo Pessoal

Nesta segunda-feira, a moradora Josiane José, de Araquari, no Norte do Estado, fotografou mais um animal que está abandonado e sofre com ferimentos. Josiane, que já tem sete cachorros adotados em casa, conta que faz sua parte recolhendo e tratando os animais que estão abandonados, mas por conta de espaço, ela não tem condições de abrigar ainda mais. 

-Faço minha parte, mas gostaria de saber qual é a parte do governo de Araquari, ou doprojeto que dá desconto no IPTU que fizeram. Não sei nem para quem recorrer, pois não sabem dar nenhuma resposta-, desabafa. 

O animal que sempre aparecia na rua em que mora, ontem foi encontrado com ferimentos graves, e Josiane acredita que ele tenha sido mordido por outro cachorro, pois estava com as orelhas bastante machucadas.

Em contato com a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) de Araquari, o órgão informou que faz parceria com a Prefeitura e com uma ONG da região que não está em fase de instalação e tem previsão de 45 a 60 dias para começar a tuar tratando dos animais de rua. 

-A Fundema tem parceria com uma ONG que ainda não está em fase de instalação. O serviço que a Fundema deve exercer é o de cadastramento dos animais e transporte deles até a entidade- , explica o diretor administrativo da Fundema de Araquari, Marlon Alex Melere.

Na tentativa de resolver o caso de abandono, a leitora Josiane entrou em contato com aFrente de Ação pelos Direitos Animais (Frada), que atende em Joinville. Para Josiane, eles informaram que a Prefeitura de Araquari não entrou em contato com a Frada e que não possui nenhum tipo de contrato para o serviço de recolhimento de animais.

Segundo Ceila Menezes, voluntária da Frada Joinville e criadora do Projeto Esperança Animal Araquari (PEAA), as Instituições que são mantidas pelo trabalho voluntário, não têm nenhum convênio até o momento com a Prefeitura de Araquari.

-Não temos convênio, até mesmo porque não temos abrigo e não recolhemos animais. Nós encaminhamos para tratamento veterinário em clínicas parceiras, com custos bancados pelo nosso trabalho voluntário ou pelos moradores que pode e devem exercer sua cidadania recolhendo o animal e custeando o tratamento através de ações entre amigos de seu círculo-, afirma Ceila.

A voluntária explica que as ONGs realizam feiras para arrecadar fundos e ajudar os animais abandonados, e destaca a importância da população contribuir com o acolhimento dos animais e encaminhamento para tratamento. Ela acredita que uma solução para o abandono seria a castração em massa, pois ações isoladas em sua opinião, não teriam efeito no controle da população animal.

Relembre o projeto para dar desconto no IPTU

Em15 de maio deste ano, a Prefeitura de Araquari aprovou um projeto que prometia dar desconto de até 50% no Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) para quem adotasse um cachorro ou gato de rua. O projeto que é de autoria da vereadora Denise de Almeida (PMDB), tem como objetivo dar um lar para os animais que moram nas ruas de Araquari.

Na época, a administração municipal estava analisando qual seria a melhor forma de colocar o projeto em prática, além de avaliar como funcionaria o processo de adoção. De acordo com o prefeito, a intenção era criar uma organização não governamental (ONG) para gerenciar o cadastro das famílias que pretendem adotar animais e fiscalizar se eles estão sendo bem tratados.

Um ponto definido foi de que a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) de Araquari ficaria responsável pelo processo de criação da ONG, o que já acontece, e encontra-se em fase final de instalação no município. Outra questão estabelecida foi que havendo necessidade, a Prefeitura daria apoio financeiro à organização.

Por fim, um terceiro ponto que seria definido, é como os cachorros e gatos seriam recolhidos das ruas. Naquela vez, a possibilidade lançada foi de contar como apoio da própria população para entregá-los no abrigo até a doação de fato ocorrer.

 

 

Fonte: (http://anoticia.clicrbs.com.br)

 






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