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Investigação revela cruéis condições de pit bulls explorados para rinha 02/03/2015 às 20:04:26

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Vídeos perturbadores revelam o cruel programa de treinamento feito por um homem conhecido por ser uma grande figura do mundo clandestino das brigas de cães no Reino Unido. As informações são do Daily Mail.

O fisiculturista John Psaila, 49, que se autodenomina “Pit bull John”, usava varas, esteroides e coleiras de metal para treinar pit bulls para lutarem até a morte.


As filmagens encontradas em seu aparelho celular mostram seus cães Ziggy, Tip e Cruise se debatendo contra correntes de metal enquanto são forçados a correr em uma esteira ergométrica. Este é um dos exercícios de seu programa de 35 dias.

Pai de duas crianças, Psaila foi preso por 121 dias depois de admitir 14 acusações de crueldade contra animais. Ele também foi proibido de ser tutor de animais pelo resto da vida.

O acusado, John Psaila

O acusado, John Psaila

O caso foi descoberto depois de uma denúncia à ONG Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA). As informações levaram a uma revista na casa de John na região de Manchester em junho do ano passado.

Eles encontraram um cão com cicatrizes sendo obrigado a andar na esteira – uma técnica utilizada para aumentar músculos e estamina – no que parecia ser uma escola improvisada para cães de briga.

Esteira encontrada durante investigações (Foto: RSPCA)

Esteira encontrada durante investigações (Foto: RSPCA)

Antibióticos e outros remédios utilizados por Psaila para não precisar levar os animais ao hospital (RSPCA)

Antibióticos e outros remédios utilizados por Psaila para não precisar levar os animais ao hospital (RSPCA)

Balanças eram usadas para garantir que os animais estavam no preso adequado para as lutas. Psaila também tinha varas especiais para abrir a mandíbula dos cachorros, para quando ele quisesse relaxar a mordida de um cão em outro.

Também foram encontrados kits veterinários caseiros cheios de esteroides, curativos e antibióticos humanos, aos quais ele recorria para não ter que levar animais machucados ao hospital.

Um dos animais, Ziggy, tinha machucados consistentes com luta entre cães.

A sentença do juiz determinou que dois dos três cães deveriam ter a morte induzida. A magistrada entendeu que o treinamento aplicado a eles os transformava em perigo para a sociedade.

A investigação foi feita pela unidade de operações especiais da RSPCA. O promotor da organização, Tony Stock, diz: “A luta organizada de cães é exatamente o que o nome diz, uma fraternidade muito bem organizada e fortemente unida na qual as pessoas escondem suas identidades através de nomes e se comunicam por telefone.”

Os investigadores também encontraram uma pistola de pressão, utilizada em matadouros para deixar inconscientes os animais antes de serem mortos, e a assinatura de uma revista especializada em rinhas.

Psaila foi descrito como um homem altamente envolvido com uma das maiores gangues britânicas de lutas de cães. Em sua página do Facebook, há várias imagens referentes a pit bulls. Uma delas mostra três figuras sombrias de ceifadores em torno de um pit bull em um ringue.

Imagem encontrada no Facebook do acusado (Foto: Facebook)

Imagem encontrada no Facebook do acusado (Foto: Facebook)

Em uma entrevista, Psaila afirmou que estava apenas mantendo os cães sob ótimas condições para participarem de shows e que as cicatrizes encontradas em Ziggy aconteceram por brigas com os outros cães da casa.

A advogada do acusado, Clare Parrot, afirma que seu cliente fazia reprodução de animais desde os anos 80 e que seu envolvimento com a luta foi um ato de desespero depois da falência de seus negócios. Ele teria sido convidado durante muitos anos para participar das rinhas e sempre negava – até recentemente. “Infelizmente, a chance de dinheiro fácil o seduziu. Sua filha disse que estava surpresa e que ele amava os cães”, afirmou Clare.

Esponjas e outros produtos utilizados durante as rinhas (Foto: RSPCA)

Esponjas e outros produtos utilizados durante as rinhas (Foto: RSPCA)

“Não há evidência de que isto seja algo que ele tenha feito todos os dias, são [eventos] poucos e distantes entre si. Ele afirma que estava desesperado e entrava e saía disso. Ele sabe que os cães serão levados. Ele quer começar de novo. Ele demonstrou remorso genuíno”, afirmou a advogada.

Psaila foi obrigado a pagar 600 libras de custos do processo e 1.278 de contas veterinárias.

 

 

Fonte: (Anda)






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