HOME     COLUNISTAS     QUEM SOMOS     RAÇAS     FOTOS     NOTÍCIAS     CONTATO

    Rede Aleluia cachorro_mexendo_rabo_1

Notícias
Senado vai analisar restrição ao uso de animais em testes de cosméticos 25/06/2014 às 20:07:29

 

O Senado iniciará em breve a análise de projeto de lei que restringe o uso de animais em testes na indústria de cosméticos, higiene pessoal e perfumes (PL 6.602/2013 na Câmara). O projeto, do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), foi aprovado pela Câmara no início do mês e aguarda leitura pela Mesa do Senado.

De acordo com o texto aprovado pelos deputados, o teste somente será permitido no caso de produtos com ingredientes que possam surtir efeitos desconhecidos no ser humano e caso não haja alternativa que comprove a segurança das substâncias.

Fica vedado o uso de animais em atividades de ensino, pesquisa e testes laboratoriais destinados ao desenvolvimento de produtos que usem ingredientes conhecidos ou quando se tratar de "produto acabado", conforme definição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A professora do Departamento de Farmácia da Universidade de Brasília (UnB) Taís Gratieri explica que já existem modelos in vitro e técnicas de culturas de células para testar um produto cosmético acabado, o que dispensa o uso de animais.

Taís ressalta, porém, que as pesquisas de substâncias para fins terapêuticos não podem ser privadas dos experimentos com animais.

– Como não há essa alternativa [outras técnicas] para as pesquisas, como existe para os produtos acabados, isso precisa ser visto com cuidado – afirma.

'Brechas'

Para Simone Lima, diretora-geral da Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (ProAnima), o projeto de lei apresenta “brechas que precisam ser fechadas”.

– A primeira brecha é que esse projeto de lei permite que produtos novos sejam testados, mas na verdade, o que se testa hoje, basicamente, são os produtos novos. A indústria cosmética não fica testando produto acabado ou já testado anteriormente. A proibição tem que ser para todo e qualquer produto. Produtos desconhecidos têm que ser testados com meios alternativos, não em animais – explicou.

Outro ponto que, segundo Simone, não é abordado pelo projeto, é a fase de comercialização. Para ela, assim como na Europa, deve haver a proibição da exportação e importação de produtos testados com animais.

– Não vemos sentido em uma lei que não siga essa diretriz, porque, do contrário, a pessoa vai montar a fábrica no Paraguai, vai continuar fazendo testes em animais e vai atravessar a fronteira para vender – afirmou.

Para Simone, os métodos alternativos para os cosméticos estão estabelecidos mundialmente e deveria ser de interesse da indústria nacional utilizá-los, já que os produtos testados em animais não podem ser vendidos na Europa.

Conforme o projeto, os valores das multas para quem descumprir a lei vão de R$ 5 mil a R$ 500 mil, para empresas e instituições, e de R$ 1 mil a R$ 50 mil, para pessoas físicas.

 

 

Fonte: (http://www12.senado.gov.br/)






ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Minas é reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação
03/04/2024 às 17:49:25

Vacina antirrábica: qual a diferença de vacina para pets e humanos?
06/03/2024 às 19:17:41

Cães e gatos são castrados gratuitamente no Jardim Catarina
08/02/2024 às 20:04:01

Cachorro viraliza nas redes sociais por comemorar a chegada da chuva
08/02/2024 às 19:57:51


© Canil Garra 2024. Todos os direitos reservados. Webmail

E-mail: contato@canilgarra.com.br

Fale Conosco