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VOCÊ SABIA?
Amados por muitos, animais de estimação ainda são constantemente abandonados 01/09/2014 às 20:08:15
Cão
Cães e gatos são as principais vítimas de abandono
Foto: Waleska Santiago

Animais domésticos são considerados membros da família, filhos e companheiros de todas as horas em muitos lares. Entretanto, o abandono de cães e gatos nas ruas de Fortaleza, em alguns casos, com sinais de agressão, é evidente. Embora ativistas e profissionais do segmento de saúde animal batalhem por condições melhores para os bichinhos, a situação ainda é critica.

De acordo com o artigo 225 da Constituição Federal de 1988, em seu parágrafo 1º, é responsabilidade do Poder Público “proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade”. O artigo 164 do Código Penal ainda ressalta que “introduzir ou deixar animais em propriedade alheia, sem consentimento de quem de direito, desde que o fato resulte prejuízo” ocasiona detenção de 15 dias a seis meses ou multa.
 

No entanto, pessoas envolvidas na causa afirmam que a falta de interesse e o não-cumprimento dos compromissos estabelecidos por lei dificultam a diminuição do número de animais nas ruas, acarretando prejuízos às espécies e até mesmo à saúde da população. Diante do cenário relatado pelos ativistas, a sociedade civil organiza-se a fim de proteger os animais abandonados e prevenir o aumento do número no incentivo à construção e ampliação de abrigos, na realização de feiras de adoção e na educação da população sobre o cuidado com os bichos.

A socióloga Ana Patrícia Gaspar faz parte da diretoria da ONG Novelo de Lã, atuando no resgate e no cuidado de animais em Fortaleza. Segundo Ana Patrícia, além de cães e gatos que, pela vulnerabilidade nas ruas, sofrem maus tratos, há animais que, em casa, não recebem os cuidados necessários. Para ela, a falta de fiscalização exige atenção ainda maior dos ativistas. “O fato de você querer um animal em casa não significa que seja o melhor para ele, porque ele não é uma coisa que é colocada no canto e fica parada. Precisa limpar, cuidar, ter consciência de que é um ser vivo que precisa de atenção e carinho. Além disso, é necessário que todas as pessoas da casa estejam de acordo com a chegada do animal”, salienta. 

O presidente da Sociedade Protetora Ambiental do Ceará (SPA - CE), Márcio Souza, afirma que a indiferença em relação aos animais é um dos fatores que incentiva o abandono. “O descaso da população e do Poder Público favorece o abandono. A SPA também luta para que esses casos não fiquem impunes. Temos cerca de 100 registros de acompanhamento de casos. Existem lugares na cidade que se transformaram em verdadeiros depósitos de animais".

"Castramóvel" deve amenizar problemas

Devido ao custo alto de cirurgia de castração, filhotes de muitos animais são deixados nas ruas pelos próprios cuidadores. A fim de amenizar o problema, embora o Centro de Controle de Zoonoses de Fortaleza não possua espaços para procedimentos cirúrgicos, um “castramóvel” -- veículo com centro círurgico veterinário -- para realizar castração em animais de rua nas Regionais da capital está em processo de licitação. O projeto é apoiado pela Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma). 

A coordenadora do CCZ, a veterinária Rosânia Ramalho, informou que ações como o “CCZ Extra Muro” e trabalhos educativos em diversos espaços da sociedade são realizados periodicamente em prol do cuidado com bichos abandonados e da conscientização da sociedade.

“Às quartas e quintas, a gente escolhe um pólo ou praça e fazemos a ação CCZ Extra Muro, que oferece suporte para animais abandonados. Fazemos avaliação sanitária, exames de calazar, vacinação contra a raiva, prevenção contra parasitas internos e externos. No nosso município, também temos 150 mobilizadores que frequentam escolas, igrejas, comunidades falando sobre a prevenção e os cuidados que devem ter com os animais”, explica Rosânia. 

Outra medida já encaminhada pelo CCZ é a reforma estrutural do local. “O CCZ é um prédio que foi construído há muitos anos e que não condiz com as necessidades de hoje. Solicitamos a reforma estrutural com urgência para termos um local que possa atender os animais e receber para o pós-operatório, melhorar o estado do canil”, explica.

Confira matéria na íntegra no Diário do Nordeste Plus, aplicativo para tablets do Diário do Nordeste.

 

 

Fonte: (http://diariodonordeste.verdesmares.com.br)






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