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O Resgate de Valente: A história de uma itabirana e um gavião 12/05/2016 às 15:53:34

Esta podia ter sido uma história de mais uma ave atropelada, devido a não conseguir voar, ou mesmo pega por algum cachorro, ou alguma pessoa que a prenderia usá-la como "trofél" em casa, mas Deus mostrou à alguém que tem amor pela natureza, pelos bichos e sabe que após um resgate de um animal doente o próximo passo é devolvê-lo ao seu habitat natural, pois ainda que este receba a melhor alimentação e um suposto "carinho" em casa, seu lugar é livre! E assim aconteceu, a itabirana Érika foi ao encontro do Valente e, ela mesma, nos conta como tudo ocorreu: 

"Estávamos no horário de verão. Tarde tranqüila, até que um colega de trabalho foi até meu posto avisar que havia um gavião machucado na estrada. A ansiedade tomou conta e quando larguei o plantão, lá estava eu na beira da estrada procurando o tal gavião. Depois de horas sem sucesso eu fui embora, mas com aquela esperança de vê-lo, pois, não sabia a gravidade do ferimento e como um exímio predador, se estava impossibilitado de voar deveria está faminto. No trajeto pra casa, pouco metro de um hotel na beira da estrada lá estava ele, uma bela ave e minha missão era não ir embora sem ele. Muito na defensiva, foi um custo mas, consegui pegar o "Valente" com a ajuda da minha jaqueta. Agora era como levá-lo de moto... Pedi ajuda ao Corpo de Bombeiros e finalizando, foi a Polícia Ambiental de Itabira que foi ao meu encontro. Como o quartel não tem estrutura para abrigar os animais resgatados, eu ofereci minha casa pois tem um viveiro vazio que poderia abrigar o Valente até sua transferência para o CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres). No dia seguinte Valente foi levado a clínica veterinária Clinvet para ser avaliado. Infelizmente tinha levado um tiro de arma de fogo e provavelmente não iria mais voar. O Valente se alimentava de carne de frango e se alimentava muito bem. Depois de um mês e alguns dias, o viveiro não estava sendo viável além de inadequado pra ele. Fiz o que estava ai meu alcance, passando pomada cicatrizante na asa duas vezes ao dia. Já estava na hora de partir. Pedi para a ambiental prosseguir com o combinado e levá-lo para um santuário de animais silvestres. Eu chorei quando ele foi embora mas com o alívio de o ter salvado."

Esta história aconteceu na cidade de Itabira, MG.

Parabéns Érika, lindo gesto.

 

 

Por: Anderson Rodrigo






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